Em agosto deste ano, mais de 200 pastores, líderes ministeriais e professores assinaram a “Declaração de Nashville”, que reafirma os valores bíblicos em relação à sexualidade, o casamento e a identidade de gênero.
Defendendo a declaração, o pastor John Piper advertiu que “já se foi o tempo na América em que era possível ser publicamente fiel como cristão, à verdade de Deus, e não ser escoriado”, em seu site Desiring God.
O teólogo afirmou que o mundo sempre “verá todas as declarações, todos os artigos e todas as pregações sobre a sexualidade humana como politicamente motivadas”, mesmo que não seja esse o caso.
“Sempre haverá pessoas que distorcem o que você diz com conotações e implicações que você não não pretendia”, disse ele, lembrando que no Novo Testamento, os críticos sempre distorciam as pregações de Jesus Cristo e do apóstolo Paulo.
“Se alguém pensa que há uma maneira de pregar, escrever, fazer declarações ou qualquer outra coisa em público, apresentando as pérolas da verdade bíblica, sem encontrar nas mídias sociais e outros espaços mil críticos irritados, estão sendo ingênuos. Isso não pode ser feito”, disse Piper.
O pastor acredita que a Declaração de Nashville separa ainda mais os conservadores e liberais. “Eu quero fazer um apelo para aqueles cujo método de evangelismo inclui um esforço para ocultar verdades bíblicas ‘ofensivas’”, escreveu. “Essas pessoas podem não só perder oportunidades de ouro para o testemunho bíblico, mas também podem estar abandonando a maneira como Jesus e os apóstolos fizeram seu ministério público”.
Piper pediu aos adeptos da Declaração de Nashville que “com perspicácia, criatividade e coragem” se envolvam com opositores e apontem para a verdade.
“O verdadeiro desafio não é fazer com que Jesus pareça lindo ao esconder algumas das suas convicções preciosas. O verdadeiro desafio é traçar todos os seus pontos de vista, incluindo os mais ofensivos, unindo a bela raiz dessa pessoa com a bela flor de Sua glória propósito para toda a humanidade”,concluiu o pastor.
John Piper está entre os pastores e líderes influentes que assinaram a declaração, lançada em 29 de agosto através de uma iniciativa do Conselho sobre a Masculinidade e Feminilidade Bíblica e a Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul.
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