Ex-militantes LGBT que abandonaram o movimento e a homossexualidade após entregarem suas vidas a Jesus estão promovendo nos Estados Unidos a "Marcha da Liberdade", que visa compartilhar uma mensagem de esperança e salvação, por meio de seus próprios testemunhos.
Os organizadores da "Marcha da Liberdade" começaram a realizar edições do evento em maio de 2018 na cidade de Washington e agora já tem novos eventos programados para acontecer em Los Angeles (Califórnia) e também em Orlando (Flórida).
Jeffrey McCall, o fundador da marcha, que já viveu como transexual, deixou essa identidade e agora está liderando esse movimento.
"Eu fui transformado pela graça de Jesus e descobri que como eu, outros também têm vivido isso. Essas marchas são uma maneira de garantir que outras pessoas que tenham decidido abandonar a homossexualidade não se sintam isoladas e sozinhas. Existe uma comunidade inteira de pessoas que fizeram esta transformação, e estamos aqui para apoiá-las", afirmou.
McCall enfatiza que essas marchas não são para pregar o ódio contra pessoas que vivem estilos de vida LGBTQ. Trata-se simplesmente de conscientizar o mundo sobre indivíduos que não querem mais viver isso e construir uma comunidade segura para eles, além de permitir que estes indivíduos tenham uma plataforma para compartilhar suas histórias.
Esta declaração de propósito é repetida pelo sobrevivente e também ex-militante LGBT Javier Ruiz, que sobreviveu ao tiroteio na boate gay Pulse, em Orlando, e posteriormente acabou se entregando a Jesus. Hoje ele é um dos organizadores da Marcha.
"Eu sempre disse que [conversão a Jesus] é mais que um gay se tornar hétero, mas sim um perdido ser salvo", diz Ruiz. "Através das Marchas da Liberdade, queremos espalhar mensagens de amor e pedir que as pessoas que deixaram sua identidade LGBT sejam aceitas. Queremos mostrar aos outros que nós existimos. Essas marchas são nossa plataforma para conscientizar, encorajar outros e compartilhar em uma comunidade".
Javier também relatou que "os eventos estão tendo uma grande resposta de pessoas, outros grupos comunitários e igrejas".
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