Um casal cristão de Atlanta (EUA), que preferiu permanecer anônimo por medo de retaliação, disse que a diretora da escola primária onde o filho de 5 anos estuda, sugeriu que eles devem deixar o distrito escolar caso não queiram que a criança aprenda sobre questões LGBT no jardim da infância.
Tudo aconteceu quando o casal descobriu sobre o currículo controverso e o questionou. Eles receberam da nova professora um panfleto com vários títulos de livros que falam sobre orientação sexual, transgenerismo e ideologia progressista.
Entre os livros estavam: “Stella Brings the Family", que conta a história de um casal gay, “I Am Jazz”, que discute o transgenerismo e “Our Class is a Family”, que incentiva as crianças a ver a sala de aula — em vez de seus pais — como sua fonte de apoio, de acordo com o Daily Wire.
A mesma professora de jardim de infância postou fotos em sua conta pública no Twitter promovendo a ideologia progressista. Em uma das fotos, ela pode ser vista vestindo uma camiseta que diz “anti-racista”. Em outra, ela exibe o polêmico livro de Ibram X. Kendi, “How To Be An Antiracist” (Como ser um anti-racista).
Padrões curriculares do Estado
A família entrou em contato com a diretora da Morningside Elementary School, Audrey Sofianos, para perguntar se eles poderiam mudar o filho para uma classe diferente que não ensinasse tais tópicos para alunos do jardim de infância.
“Acreditamos na aceitação de todas as pessoas e queremos que todas as crianças se sintam bem-vindas na escola, mas acreditamos que há maneiras de fazer isso sem ler livros que celebrem explicitamente qualquer estilo de vida ou crença específica”, escreveram no e-mail.
A diretora respondeu dizendo que os livros em questão seguem os padrões curriculares do estado da Geórgia. Audrey revelou aos pais que mudar de sala não os ajudaria, já que o distrito promove a agenda progressista em todas as salas de aula. Ela explicou que os alunos são ensinados sobre gênero e orientação sexual, seguindo a “política de igualdade”.
Assunto impróprio para crianças
O casal disse ao Daily Wire que vive em uma área liberal da cidade, onde há vários vizinhos LGBT, por isso planejam ensinar esses conceitos aos filhos em algum momento, mas acham que o assunto é impróprio para uma criança de cinco anos.
O distrito das escolas públicas de Atlanta disse que vai buscar uma solução para a família, mas continua defendendo que os livros em questão ajudam a criar um ambiente igualitário e inclusivo.
"As Escolas Públicas de Atlanta levam a sério seu papel crucial de criar cidadãos engajados, que entendam a importância da justiça para todos e que valorizam a importância desse ideal como a marca registrada do pluralismo e da democracia”, disse um porta-voz.
“Visamos comunidades escolares onde os pensamentos e opiniões de todos os alunos, famílias e funcionários são ouvidos e respeitados e compartilhados de uma maneira que preserva a dignidade de todos”, continuou.
Os administradores da escola, neste caso, disseram que vão trabalhar para encontrar uma solução amigável que funcione para todas as partes envolvidas.
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