Os Estados Unidos é conhecido por ser uma terra livre, mas para os cristãos, o país está se tornando cada vez mais uma terra do politicamente correto, onde os alunos não podem mencionar Deus em seus discursos de graduação. Isto foi recentemente exemplificado por Moriah Bridges, uma estudante da Beaver High School, na Pensilvânia, que foi convidada a fazer um agradecimento em nome dos alunos, no dia 2 de junho.
Moriah queria agradecer a Deus pelas grandes bênçãos que Ele deu aos alunos, seus pais, professores e administradores da escola. Mas antes que ela pudesse pronunciar uma palavra, os funcionários da instituição de ensino a “amordaçaram”. O diretor Steven Wellendorf disse que agradecer a Deus em forma de oração em um evento escolar público - mesmo isso sendo feito por um aluno - não é permitido por lei.
No texto que ela havia preparado para seu discurso, o qual ela não teve permissão para ler, continha: "Senhor, cerca-nos com graça e favor em todos os lugares que fomos. Quebranta nossos corações para nos ensinar amor e compaixão, mostrar misericórdia e graça aos outros. Você nos mostrou misericórdia e graça, até o último sacrifício. Ajude-nos a amar nossos irmãos e nossas irmãs profundamente".
O diretor da escola pediu a retirada dessa parte, dizendo que ela não podia pronunciar o nome de Jesus Cristo ou de qualquer coisa religiosa em seu discurso. Moriah também havia escrito: "Faça-nos generosos e justificados. Faça-nos pessoas bem sucedidas. E mais do que isso, nos faça ser boas pessoas". O diretor também mandou retirar essa parte, porque foi escrito em forma de oração.
Steven Wellendorf disse que ela poderia dirigir-se à aula de graduação e falar sobre as coisas que desejava ou esperava para as próximas aulas, mas que não podia fazer isso em forma de oração. Ele também comentou que a aluna não poderia recitar uma oração que excluísse outras religiões, pois ela terminaria com “em nome de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo” ou “no nome incomparável de Jesus".
Violação dos direitos
Com seu coração pesado, Moriah seguiu as instruções do diretor. Ela então contatou o Instituto First Liberty, um dos principais escritórios de advocacia de liberdade religiosa do país, para denunciar o incidente.
O advogado da First Liberty, Jeremy Dys, disse que os funcionários da escola violaram a Primeira Emenda da Constituição dos EUA e uma política do Departamento de Educação quando forçaram Moriah a censurar seu discurso "apenas por causa do ponto de vista religioso de suas observações".
Uma censura escolar semelhante aconteceu em Illinois no mês passado, quando um estudante de oitavo ano foi forçado a mudar seu discurso de graduação depois que sua escola o proibiu de falar durante a cerimônia. O estudante Seth Clark, da Akin Grade School, não teve permissão para pronunciar o seu discurso durante a cerimônia de graduação porque continha a trechos da Bíblia e falava sobre o perdão de Deus.
Confira o discurso de Moriah (em inglês):
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