Um ex-capelão da "SEALs" (principal força de operações da Marinha dos Estados Unidos) corre o risco de perder seu título militar depois de ter sido acusado de "agir com intolerância" e "desrespeito" em sessões de aconselhamento particulares.
De acordo com a Fox News, o tenente-comandante Wes Modder também foi acusado de não ser capaz de conviver em um "ambiente diverso e pluralista" do Comando de Treinamento Naval de Energia Nuclear em Goose Creek, Carolina do Sul (EUA).
"Em várias ocasiões ele discriminou estudantes que eram de diferentes credos e origens", afirmou o comandante do capelão, Capt. Jon R. Fahs, em um relatório.
Modder tem uma carreira de 20 anos no serviço militar. Antes de se tornar um capelão da Marinha, serviu no Corpo de Fuzileiros Navais. Em sua último relatório, Fahs havia dito que o desempenho de Modder havia sido "o melhor dos melhores".
No dia 6 de dezembro, um assistente do escritório de Modder apresentou uma reclamação de cinco páginas contra o capelão, queixando-se de pontos de vista de Modder sobre temas relacionados à homossexualidade.
O assistente que apresentou as queixas é homossexual e casado com outro homem.
Após a reclamação do assistente, Modder foi então removido da sua estação.
"Foi um insulto e isso foi devastador", disse Modder. "Eu me senti discriminado. Como algo assim poderia acontecer nesta fase da minha carreira?".
Michael Berry, um advogado do "Liberty Institute" está atualmente representando Modder neste caso e afirmou que, a ameaça de tirar Modder do serviço militar é injusta.
"Eles querem capelães para serem belos conselheiros do acampamento de verão, desde que estes não falem a verdade sobre o amor na vida das pessoas", disse Berry. "Existem alguns elementos anti-religiosos em nossas forças armadas. A qualquer momento alguém quer expor publicamente a sua fé surgem pessoas que dizem que isto é ofensivo".
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