Ex-trans encoraja jovens contra ideologia de gênero: “Somos feitos à imagem de Deus”

O ex-trans e influenciador Oli London compartilhou recentemente sobre a sua caminhada com Deus após aceitar Jesus. Depois de dois anos de sua conversão, ele continua evangelizando nas redes sociais e alertando jovens contra a ideologia de gênero.

“A vida mudou muito. Eu acordo todos os dias com um senso de propósito e dever. Eu me sinto muito mais feliz a cada dia”, disse ele à CBN News. 

London contou que tem sido “emocionante” crescer em seu relacionamento com Deus. Criado como ateu, ele explicou que não era “muito familiarizado com o cristianismo”.

No entanto, há dois anos, quando fez a transição, ele passou a se envolver mais em eventos cristãos.

“Tenho ido a igrejas e me conectado com pessoas na comunidade cristã e em outros lugares”, contou ele, destacando que agora está tentando viver o exemplo de Jesus.

“E tenho sido tremendamente feliz desde então”, acrescentou.

‘Seja feliz como você é’

Hoje, London ajuda outros que lutam com os problemas que antes dominavam sua vida.

“Desde que eu destransicionei, também tenho tentado usar minhas redes sociais para tentar fazer o bem no mundo. Tentar espalhar fé também para o público da Geração Z”, afirmou ele.

Durante seis meses, o influenciador britânico de 34 anos se identificou como trans depois de passar por várias cirurgias a fim de se parecer com seus ídolos pop coreanos. 

Porém, um dia ele decidiu visitar uma igreja e onde ouviu Jesus dizer que ele não deveria viajar para a Tailândia para se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo e colocar implantes mamários.

Na época, London contou que estava sentado nos últimos bancos, quando dentro dele ouviu uma voz diferente: “Pare de fazer o que está fazendo. Seja feliz com quem você é”.

Atualmente, ele destacou seu chamado com os jovens que estão sendo enganados pela ideologia trans.

“Eles não estão se conectando com Deus. O Senhor está sendo tirado das salas de aula em alguns lugares, eu acho que é algo que a geração jovem está perdendo”, declarou ele.

‘Precisamos lutar contra isso’

Nos últimos dois anos, London tem falado abertamente sobre o processo de destransição, reafirmando declarações passadas de que não foi o caminho mais fácil, principalmente depois de anos tentando se apresentar como mulher.

“Eu passei por muitas cirurgias ao longo de um período de 10 anos. Eu estava passando por uma crise de identidade, então gastei milhares em cirurgias, na aparência, nas roupas, em todos os preenchimentos, na maquiagem, em tudo assim”, contou ele.

E continuou: “E é algo que eu lamento, mas, no final do dia, eu penso que é uma lição”.

London também destacou a acessibilidade com que instituições estão apresentando a cultura trans aos menores:

“Há tantos recursos, ONGs, instituições de caridade que estão ajudando as pessoas na transição — dando a elas os hormônios e bloqueadores da puberdade. Mas, se você faz a destransição, você é posto de lado”.

Durante uma entrevista ao programa “The Bottom Line”, em 2023, London alertou: “A ideologia de gênero está sendo ensinada às crianças pequenas e também está afetando a vida de milhões de jovens”. 

“Não é certo fazer isso com as crianças, usando hormônios, bloqueadores da puberdade e empurrando cirurgias para quem não tem nenhuma noção do que isso fará em sua vida futura”. 

Conforme a Fox News, Oli também criticou os militantes radicais. “Eles realmente promovem essa cultura do cancelamento e precisamos lutar contra isso”.

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Oli London (@londonoli)

Sobre isso, o influenciador falou que ouvir o testemunho de outras pessoas que passaram por este processo o ajudou a enfrentar esse período difícil. Além disso, ele observou que a comunidade cristã tem sido “muito prestativa e incrivelmente amorosa”.

“Eu realmente mudei minha vida, sem mais maquiagem, sem mais nada disso, apenas abraçando meu eu natural e não me importando mais com as aparências”, contou London. 

London, que luta contra a dismorfia corporal e com problemas de identidade desde os 13 anos, também alertou que os EUA precisam proibir o tratamento de gênero em todos os estados. 

“Isso não passa mais pela minha cabeça. Eu nunca questiono isso, estou apenas contente, porque, no final do dia, somos feitos à imagem de Deus e isso tem sido algo poderoso para mim”, concluiu.