O megatemplo do Brás já havia sido fechado pela Prefeitura no fim do ano passado. No entanto, a situação foi revertida em dois meses e agora volta a entrar no foco. A decisão da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi destaca que a análise dos documentos apresentados indica 'plausibilidade às irregularidades imputadas aos agentes da Municipalidade (seja quanto à expedição de alvarás temporários em confronto com a autorização legal) e ao Contru'. As dúvidas sobre 'o exercício efetivo do Poder de Polícia municipal' surgem meses depois que uma série de cartazes apócrifos foram colocados no entorno do Brás.
Neles, o prefeito Gilberto Kassab, apontado como um dos artífices do fechamento da Igreja Mundial, aparecia com 'chifres'. Durante os 53 dias em que o megatemplo do Brás ficou lacrado, entre 21 de dezembro e 13 de fevereiro, Kassab (DEM) sofreu duros ataques do bispo Valdemiro Santiago, fundador da igreja. No Canal 21, onde o bispo tem 22 horas por mês, ele desafiou o prefeito a fechar também as escolas de samba. Depois de muita pressão, a Prefeitura liberou a Igreja Mundial, contrariando um parecer do próprio prefeito, de janeiro de 2009.
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