Grupo pró-vida compra estacionamento próximo a clínica de aborto para aconselhar mulheres

A propriedade fica do outro lado da rua, bem em frente à clínica, onde algumas mulheres chegam a estacionar seus carros.

Fonte: Guiame, com informações de Christian HeadlinesAtualizado: quarta-feira, 9 de junho de 2021 às 15:10
Vista aérea do estacionamento que fica em frente à clínica de aborto Capital Care Network, em Ohio, EUA. (Foto: 13 ABC Action News)
Vista aérea do estacionamento que fica em frente à clínica de aborto Capital Care Network, em Ohio, EUA. (Foto: 13 ABC Action News)

Um grupo pró-vida, em Ohio, usou a criatividade para continuar atuando, mediante uma proibição de aconselhamento na calçada, perto de uma clínica de aborto. O grupo comprou um estacionamento que fica do outro lado da rua.

A Foundation for Life, com sede em Toledo, pagou 35 mil dólares pelo imóvel que fica em frente à “Capital Care Network”, a única clínica de aborto da cidade. 

“Ficamos emocionados com a oportunidade e gratos pelos três doadores generosos que se apresentaram e nos permitiram comprar a propriedade”, disse Ed Sitter, diretor executivo da Foundation for Life.

Ação estratégica

O grupo pró-vida comprou o lote enquanto a Câmara Municipal de Toledo estava considerando um novo decreto que proibiria voluntários pró-vida de aconselhar mulheres a menos de 30 metros da clínica sem seu consentimento. A portaria ainda não recebeu votação.

“Frequentemente temos pacientes que estacionam ali. Quase sempre por engano”, disse Kristin Hady, voluntária da clínica de aborto. De acordo com informações locais, a organização pró-vida não permite que funcionários ou voluntários da clínica entrem em seu estacionamento.

A estimativa é que mais de mil mulheres visitarão a clínica para considerar um aborto em 2021. Conforme o Christian Headlines, a Foundation for Life está empenhada em salvar vidas. 

Resultados

Em fevereiro, a página da organização, no Facebook, relatou uma história em que uma mulher grávida abordou um conselheiro de calçada perto da clínica para lhe dizer que decidira ficar com o bebê. Ela deu um abraço nele.

“Os funcionários da clínica de aborto começaram a gritar com o conselheiro, porque ele estava supostamente pisando na calçada da clínica. Eles diziam: ‘É por isso que o novo decreto precisa ser aprovado’”, contava um trecho da matéria publicada no Facebook.

“É como se quisessem tornar ilegal dar um abraço em uma mulher por ter escolhido a vida. Estamos felizes porque este mundo terá mais um coração batendo, mais um sorriso e mais uma criança feita à imagem e semelhança de Deus, que foi poupada do aborto”, conclui a publicação.

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