Homem relata cura de depressão e ansiedade após ir à igreja: “Foi um milagre”

Tom Stevens relata sua experiência com histórias da Bíblia, como a do Filho Pródigo que foram parte de sua cura emocional.

Fonte: Guiame, com informações do PremierAtualizado: sexta-feira, 11 de novembro de 2022 às 17:42
Tom Stevens sofreu com problemas de saúde mental. (Foto: Reprodução/Premier)
Tom Stevens sofreu com problemas de saúde mental. (Foto: Reprodução/Premier)

A vida de Tom Stevens começou a se descontrolar durante uma série de situações, que ele classificou como tão desafiadoras que acabaram o levando para a depressão e ansiedade.

“Em 2018, experimentei uma tempestade perfeita de eventos em minha vida. Depois de sair da universidade, fui para área de Recursos Humanos e acabei trabalhando para uma autoridade local”, começou relatando.

Casado em com filhos, Stevens descobriu que estava prestes a ser demitido. Além disso, ele contou que no clube esportivo que seus filhos frequentavam havia um sério problema de segurança, aumentando suas preocupações.

E em seguida, houve ainda uma morte na família. “Isso me levou para a borda”, disse.

As preocupações de Stevens eram visíveis, até que no trabalho, alguém perguntou se ele estava bem. “Eu desmoronei”, contou Stevens, que foi aconselhado pelo colega a ir para casa.

Depois disso, ele decidiu ir ao meu médico. “Admitir estar doente foi a coisa mais difícil que já fiz. Quando entrei [no consultório], não sabia o que dizer. Eu disse: ‘Estou lutando’ – e então senti as lágrimas caindo. O médico me deu uma receita de antidepressivos, e eu basicamente passei as próximas semanas de cama”, contou.

Convite para a igreja

Durante esse processo, os pais da melhor amiga de sua filha os convidaram para ir à igreja. “Minha filha tinha ido antes e minha esposa sempre acreditou em Deus. Eu não era contra; eu só não sabia a respeito”.

Ele conta que eles queriam aceitar o convite, mas Stevens ainda estava acamado, deprimido. “Minha esposa respondeu que não podíamos ir, mas que eles poderiam buscar a Jessie e levá-la à igreja”.

“De alguma forma, nos cinco minutos que eles levaram para chegar até nós, eu tomei banho, me vesti e desci. Minha esposa disse: ‘O que você está fazendo?’ E eu disse: ‘Não sei’. Eu estava na cama há semanas, incapaz de me mexer. De repente, tive essa motivação para me levantar”, relembrou.

Aprendendo sobre Jesus

“Quando entrei na igreja, um cara me olhou nos olhos e apertou minha mão. Eu me senti muito estranho e pensei: O que é isso? Hoje, eu chamaria aquilo de aceitação incondicional. Com meus níveis de ansiedade no teto, não conseguia entender por que me sentia confortável. Fiquei pensando: isso é muito estranho. O que está acontecendo?”, relatou.

Stevens diz que alguns meses depois, acabou se juntando a um pequeno grupo da igreja. “A primeira sessão que fui foi sobre ansiedade. A primeira parte da Bíblia que li foi Mateus 6:27: ‘Quem de vocês, preocupado, pode acrescentar uma hora à sua vida?’. Lembro-me de pensar: por que não ensinam isso nas escolas? Como eu só aprendi isso agora?”, questionou-se.

Stevens diz que começar a frequentar a igreja freou sua doença.

“Uma noite fui a um culto com um amigo – ele foi a primeira pessoa com quem falei em meses, além da minha esposa – e quando saímos, eu estava eufórico”, relembrou.

“Achei que estava resolvido. No dia seguinte, decidi fazer toda a cozinha e limpeza da casa. Mas quando todos chegaram em casa do trabalho e da escola, eu estava realmente um maltrapilho. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo e pensei: já chega”.

Stevens diz que, se entender que havia acontecido, decidiu dar uma saída. “Encontrei um estacionamento e fiquei ali sentado, completamente angustiado. Senti que estava no lugar mais escuro que já estive”, contou.

“Naquele momento, uma mensagem chegou. Era o cara com quem eu tinha ido à igreja na noite anterior, me agradecendo por ir com ele. Naquele segundo, mudou tudo”, disse.

“Senti Deus me alcançar; foi literalmente como se uma mão descesse e ele dissesse: ‘Não, venha por aqui’. Logo depois disso, aprendi sobre Deus deixando as 99 para encontrar uma única ovelha. Fiquei pensando: Foi isso que aconteceu! Senti como se tivesse sido salvo em cada interpretação dessa palavra”.

Filho pródigo

Enquanto Stevens estava de cama, sua esposa Karen começou a frequentar o curso Alpha. A cada semana, ela voltava e me contava o que havia aprendido.

“Parecia combustível para mim; eu não conseguia entender por que eu estava tão faminto por aquilo. Havia momentos em que ela voltava e dizia: ‘Estávamos orando por você esta noite’. Eu sabia que algo estava acontecendo porque enquanto ela estava fora, eu estava deitado na cama e senti uma sensação de borbulhar. Era como estar sendo limpo”, testemunhou.

“Um dia minha esposa comprou [o devocional] ‘30 Dias de Nicky Gumbel: Uma introdução prática à leitura da Bíblia’. Uma das leituras foi a história do filho pródigo”, lembrou.

“Identifiquei-me com o filho mais velho porque estava guardando uma enorme amargura, a ponto de não conseguir dormir à noite. Quando li essa história, todos os sentimentos desapareceram. Eu me senti livre. Esse foi o início da minha cura”, revelou.

Novos caminhos e propósitos

Stevens deixou o emprego em julho de 2021. Sem saber o que fazer, ele diz que se sentiu no “politúnel de Deus”.

“Eu era como uma flor de formato estranho que você encontra no fundo do jardim. Ninguém sabe o que é ainda, então vamos ver o que acontece”, comparou.

“A Igreja me ensinou ... que estou aqui por um motivo e tenho dons. Isso era uma coisa que eu não tinha ouvido antes”, disse.

Profissional autônoma, a esposa de Stevens, que é coach pessoal, o convidou para trabalhar com ela.

“Agora, minha esposa e eu estamos trabalhando em maneiras de combinar fé e boa saúde mental, por meio de cursos de treinamento e cartões de treinamento cristão”, contou.

Na nova atividade, Stevens diz que ao longo dos anos, dedicou-se à sua fé e em servir na igreja. “Nuca mais tive tempo para problemas de saúde mental”, testemunha.

“Isso é um milagre. Meu antigo chefe costumava me descrever como o cara que se sentava em sua mesa e não falava muito. Agora eu sou tipo: Bem, se você me faz falar sobre Jesus, não posso calar a boca”, brinca.

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