“O mundo muitas vezes não consegue ver que os cristãos são o maior grupo entre os perseguidos pela sua fé”, disse o húngaro Tristan Azbej, secretário de Estado para a Ajuda dos Cristãos Perseguidos, durante uma conferência na Itália.
Segundo o secretário, a ação mais eficaz e humanitária em regiões em crise consiste em proporcionar às pessoas a chance de permanecerem ou de retornarem à sua terra natal.
Responsável pela assistência aos cristãos perseguidos, Azbej compartilhou, durante a conferência, o sucesso do programa “Hungria Helps” (Hungria Ajuda, em tradução livre). à marge do evento, ele se encontrou com autoridades italianas para tratar do tema ao qual se dedica.
Uma dessas reuniões foi com Davide Dionisi, o enviado especial italiano para a proteção da liberdade religiosa. Juntos, destacaram o compromisso da Itália e da Hungria em garantir que os cristãos usufruam a liberdade de cultuar a Deus.
Colaboração conjunta
Hungria e Itália estão considerando a possibilidade de colaboração para abordar a questão em conjunto, bem como para identificar as formas mais eficazes de auxiliar as comunidades perseguidas na África, no Oriente Médio e em outras regiões por meio de programas humanitários e de desenvolvimento, informou Azbej.
Desde o início de sua implementação, o programa Hungria Ajuda proporcionou apoio a aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
Criado em 2016, o Hungria Ajuda oferece 300 programas em 50 países do mundo, informou Azbej, que também dirige o programa.
Azbej destacou que aproximadamente 300 milhões de pessoas enfrentam perseguições devido à sua fé cristã em todo o mundo. Ele ressaltou que um em cada cinco cristãos é alvo de perseguição na África. Além disso, informou que 89% dos cristãos mortos devido à sua fé no ano passado, totalizando 5.000 pessoas, perderam a vida na Nigéria.
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