“A igreja dos Estados Unidos não está com fome de Deus”, lamenta pastor americano

“Temos nome de que estamos vivos, mas estou com medo de que, se o Senhor nos julgasse hoje, Ele nos dissesse que estamos realmente mortos por dentro”, desabafa Mathis.

Fonte: Guiame, com informações de Charisma NewsAtualizado: sexta-feira, 20 de março de 2015 às 20:14
Mega-igreja nos Estados Unidos, reunindo milhares de fiéis. (Reprodução/ Juicy Ecumenism)
Mega-igreja nos Estados Unidos, reunindo milhares de fiéis. (Reprodução/ Juicy Ecumenism)

 

Há um problema na igreja dos Estados Unidos hoje: na maioria das vezes, ela não está com fome de Deus. Isso é o que explica o Pastor Chris Mathis, da Summit Church, na Flórida à revista americana Charisma News.

“Temos nome de que estamos vivos, mas estou com medo de que, se o Senhor nos julgasse hoje, Ele nos dissesse que estamos realmente mortos por dentro”, desabafa Mathis.

O Pastor compara a igreja de hoje com a primitiva, ressaltando as diferenças. “Nós substituímos a pregação por sermões que apenas motivam as pessoas a terem uma vida bem-sucedida, cheia de confortos e facilidades. Nós desistimos dos milagres e curas para termos prédios maiores e mais fama. Esse, meu amigo, não é o Evangelho que Jesus veio pregar.”

Mathis conta que depois de serem batizados pelo Espírito Santo, os cristãos da Igreja Primitiva pareciam estar bêbados para os incrédulos que estavam assistindo, e não tinham vergonha disso. Pelo contrário, usaram a experiência como combustível para ganhar os perdidos – o que era a ideia de Deus o tempo todo.

“Enquanto estamos tentando impressionar o mundo e esconder a nossa chama para não ofender aos outros, nunca iremos realizar a tarefa que Jesus deixou para nós. Se nós sempre colocarmos o Espírito Santo no quarto dos fundos e não permitir que Ele se mova na obra por medo do que as pessoas vão pensar, estamos ofendendo a Deus”, explica Mathis.

O Pastor diz que ouve alguns pastores americanos dizerem que não querem a manifestação da oração em línguas ou qualquer um dos dons do Espírito para que não assuste os candidatos do governo que estão presentes no culto de domingo. “Eles chamam isso de uma ferramenta evangelística”, explica.

“O que eles estão realmente querendo dizer é que eles têm uma ideia melhor que a de Deus, de ganhar os perdidos”, ironiza. 

“A resposta para os Estados Unidos hoje não é mais uma mega-igreja que canta três canções e tem uma palavra de 15 minutos. A resposta para os Estados Unidos é que cada pastor e líder busque a face de Deus por um novo batismo de fogo que os leve a ser avivalistas impetuosos, e não apenas oradores inspirados. Precisamos de um avivamento na América, mais uma vez!”

 

 

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