O Pr. Augustus Nicodemus ministrou na igreja Presbiteriana de Goiânia sobre o anticristo e a tribulação, utilizando o texto de Marcos 13:14-23, o qual ele diz que contém todas as informações importantes sobre esses temas.
“O próprio Jesus declara que aqui estão os pontos centrais tudo aquilo que nós precisamos saber com relação à segunda vinda de bom a ele diz que o sinal da grande tribulação é o aparecimento do abominável da desolação que está aí no verso 14”, afirma.
Nicodemus explica que Jesus está citando o livro do profeta Daniel capítulos 9, 11 e 12, que tratam do tempo final “quando o profeta Daniel disse que haveria de se levantar um que ele chama o abominável da desolação que haveria de fazer cessar o sacrifício e que haveria de afrontar o povo de deus haveria de se sentar no lugar de deus e parecendo como deus”.
Ele destaca que o profeta Daniel já havia previsto isso séculos antes de Jesus.
Nicodemus diz que a linha de estudos escatológicos que ele adota mostra que essas figuras devem se manifestar em três períodos na história:
O primeiro, Antíoco quarto Epifânio, rei de Selêucida, que dessacralizou o templo de Jerusalém 150 anos antes de Cristo e cerca de 350 anos depois de Daniel, que havia profetizado a chegada assolação nas asas da dominação, o que teria se cumprido três séculos depois dele, quando esse rei que estava dominando sobre todo mundo e sobre a Palestina mandou que se edificasse um altar a Zeus, rei romano, no templo de Jerusalém e sacrificou um porco no altar, o que para o judeu era absurdo.
“Agora Jesus usa aquela passagem de Daniel para se referir à destruição de Jerusalém, porque em Lucas 21:20 fala de Jerusalém sitiada de exércitos e que isso mostraria que estava próxima a sua devastação”, diz.
O pastor diz que Lucas interpreta Marcos, que entendeu que o abominável da desolação viria por ocasião da destruição de Jerusalém, o que, na opinião de Nicodemus, trata-se de um segundo cumprimento da profecia.
“Só que quando Jesus descreve o que vai acontecer nesse período a gente percebe que ele está falando de alguma coisa mais na frente ainda, porque ainda não aconteceu tudo, não com a mesma intensidade lá na destruição de Jerusalém”, explica.
O pastor diz que o anticristo é a terceira aplicação dessa profecia.
“Jesus diz que quando ele surgir dará início a um período chamado de grande tribulação, que nunca houve igual no mundo”, diz Nicodemus.
“Ele disse que essa grande tribulação se encerrará com a sua vinda em glória”, descrita dos versos 14 a 23 de Marcos e que começa com o aparecimento do anticristo.
Com base na interpretação do versículo 24, Nicodemus diz que grande tribulação antecede a vinda de Cristo.
O pastor diz que podemos aprender em Marcos 13:14 a 23 que esse período será curto, mas intenso, “com sofrimento sobre todo mundo e sofrimento sem igual à igreja, que será perseguida intensamente ficando à beira da extinção”.
O pastor esclarece que é por isso que Jesus disse que se esses dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria. “[Esse período] é abreviado por causa dos eleitos de Deus, o que prova que a gente vai sim passar na grande tribulação, visando provar o povo de Deus e punir os ímpios e precedendo a vinda de Cristo”, diz.
Nicodemus justifica seu entendimento: “Um evento tão glorioso como o arrebatamento da igreja antes da grande tribulação não poderia faltar nesse sermão, quando Jesus está encorajando os discípulos e preparando-os para o que haveria de vir”.
O pastor explica que Jesus está descrevendo tanto a destruição de Jerusalém como o período da grande tribulação.
Nicodemus finaliza mostrando o alerta de Jesus aos cristãos, que devem estar de sobreaviso, e não iludidos com falsos profetas, pois a vinda de Jesus será clara e pública.
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