As igrejas que apoiam uma cultura de “cristianismo superficial” estão sendo expostas e tendo dificuldade em manter sua plataforma, segundo o pastor americano John MacArthur.
Falando no púlpito da Grace Community Church na Califórnia, MacArthur sugeriu que a pandemia combinada com o avanço da internet no ministério levou a uma “peneira e mudança”.
“Tivemos, por décadas, pessoas tentando criar um cristianismo cultural que atraísse os não crentes, que aceitava a imoralidade, aceitava a homossexualidade, aceitava o ódio racial”, disse ele no domingo passado (17).
“Havia uma espécie de cristianismo superficial e raso que diluía o Evangelho, não falava sobre o pecado, tentava transmitir uma mensagem positiva. E teve muito sucesso. E eu entendo porque lutei contra isso por quase todo o tempo que estive aqui”, acrescentou o pastor.
MacArthur disse que sua principal mensagem é chamar a Igreja ao arrependimento, mas teve dificuldades porque “o cristianismo superficial deu muito dinheiro” e “elevou muitos charlatões”.
“Foi um sucesso. As maiores igrejas da América fazem parte disso. Era muito difícil chamar as pessoas à fidelidade quando você podia ser tão corrupto e tão bem-sucedido na religião cristã. Essa foi a batalha. Agora eu acho que há um peneiramento e uma mudança”, afirmou.
O pastor observou que os falsos profetas estão tendo dificuldades em esconder seus pecados com a internet. “Estamos vendo um após o outro após o outro. Mortos e vivos”, disse MacArthur.
“Eu olho para tudo isso e penso: se não fosse por Jesus Cristo, eu não iria convencer ninguém a entrar no cristianismo. Pregamos Cristo, certo? E você é atraído por Ele, certo? Mas se há pessoas lá fora olhando para o cristianismo, tem que ser pouco convidativo, talvez até repulsivo. Quem são essas pessoas? Ricas, imorais, corruptas, narcisistas. Se não fosse por Jesus Cristo, o cristianismo não teria apelo”, continuou.
Igreja e pandemia
MacArthur também comentou sobre a situação da Grace Community Church durante a pandemia, que desafiou as restrições do governo da Califórnia e decidiu permanecer aberta, apesar das multas e ações judiciais.
“No meio do processo, o Senhor fez nossa igreja crescer. Esta era uma pequena igreja local até chegar a Covid-19. Mil novos membros, batismos”, observou o pastor.
Ele disse ainda que, embora a igreja não tenha coletado ofertas nos últimos 10 meses, os membros “deram mais nos últimos 10 meses do que em qualquer período na história desta igreja”.
“Pessoas vêm de toda a América, vêm de toda região oeste, todos os domingos para estar com a gente. Alguns de vocês só vieram aqui porque era a única igreja aberta e descobriram que não era apenas uma igreja aberta. Era uma igreja que apresentava o Evangelho e a Palavra de Deus”, disse ele.
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