Israel e o Quênia concordaram em cooperar na questão do combate aos grupos islâmicos extremistas. A informação é do Haaretz Israel News. De acordo com a fonte, o presidente queniano Uhuru Kenyatta visitou Israel em fevereiro desse ano com o objetivo de buscar mais sobre a experiência dos israelenses para combater os recentes ataques. Uhuru visa derrotar os militantes da Somália, Al-Shabaab, principalmente depois do ataque à Universidade de Garissa.
"Israel está pronto e disposto a ajudar o Quênia e também qualquer outra nação que necessite combater o terrorismo, que é um crime hediondo que deve ser confrontado com a mesma força que ataca", disse Nadav Peldman, vice-embaixador de Israel.
Já um dos analistas de perseguição comentou que as vítimas em potencial tem sido a comunidade cristã. "As principais vítimas dos últimos ataques no Quênia têm sido os cristãos. Em muitas ocasiões, por falta de estratégia e segurança, os policiais chegam atrasados, não conseguindo impedir as mortes. Por isso, algumas nações têm recorrido a Israel para preencher a lacuna", relatou.
Apesar do novo acordo, essa não é a primeira vez que acontece uma aproximação entre os dois países. É o que conta o analista. “Essa aproximação entre Quênia e Israel não é algo novo. Durante a Operação Entebbe de 1976, que foi uma missão de resgate e uma ação organizada contra o terrorismo, realizada pelas Forças de Defesa de Israel, no aeroporto de Entebbe, em Uganda, o Quênia prestou assistência às forças especiais israelenses", disse.
O Quênia ocupa o 16º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa atual e tem 80% de sua população cristã. O nível de perseguição continua aumentando e é provável que continue assim. De acordo com o site do Ministério Portas Abertas, a igreja queniana tem se mostrado “forte e se destaca por ter uma vida de oração perseverante e muita fé, apesar de todas as dificuldades que encontra para seguir a Cristo”. O site ainda convida aos leitores a orar pela nação.
Quênia e a perseguição contra os cristãos
Segundo informações do Morning Star, o grupo extremista islâmico Al-Shabaab atacou cristãos de uma pequena vila costeira, deixando pelo menos quatro mortos e vários feridos. “Só no ano passado, esse grupo extremista matou pelo menos 147 estudantes da Universidade de Garissa. Os cristãos que vivem em regiões costeiras e no norte do Quênia estão enfrentando ataques cada vez mais brutais. O governo queniano não está conseguindo proteger os cidadãos e a situação piora a cada dia”, comentou um dos analistas de perseguição.
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