O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou nesta terça-feira e foi abraçado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em seu último evento no Recife. Lula se emocionou ao ser recebido com uma declamação do poeta Antônio Marinho, com o bordão Pernambuco agradece o presidente, no Marco Zero. Poetas de cordel, músicos e políticos se revezaram no microfone antes de Lula encerrar os pronunciamentos.
Em seu discurso, o presidente disse ser diferente de outros políticos, que choram para dentro, segundo ele. Eu sou como o povo, que chora para fora, cafunga, lacrimeja, disse. Lula afirmou também que sua trajetória é coisa de Deus. Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus. Em tom de brincadeira, o presidente disse que poderá se tornar pastor quando deixar o cargo.
Além do poeta, se apresentaram a dupla de repentistas Valdir Perez e João Paraibano que tiirou sorrisos com as rimas singelas e entonação nordestina carregada -, e o cantor Maciel Melo, que puxou aplausos da plateia ao final do seu número: No futebol, Pelé; nas artes plásticas, Cândido Portinari; e na política, Luiz Inácio Lula da Silva.
A uma multidão que compareceu ao principal palco de eventos da capital pernambucana, Lula agradeceu e lembrou de sua trajetória e de obras de seu governo no Estado. Além de pedir apoio a sua sucessora, Dilma Rousseff, o petista reforçou mais uma vez que não deixará a política. O presidente ainda viaja para Fortaleza (CE) e para Salvador (BA) antes de retornar a Brasília.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições