Jovens pedem maior representação na assembleia mundial adventista

A 59ª sessão se agitou quando Tuesda Roberts e Justin Mcnealus se levantaram na quinta, 1º de julho. Eles defenderam maior participação jovem nas Assembleias Mundiais da Igreja Adventista. À frente do trabalhos, nesta hora estavam dois vice-

presidentes e dois secretários associados da Associação Geral, presididos pela vice-presidente doutora Ella Simmons.

Um jovem canadense de Montreal de 28 anos, David Kokiong disse enfático que "eu gostaria de saber quando trataremos da questão de maior representatividade jovem, principalmente, jovens abaixo dos trinta anos". Este comentário chamou atenção da Assembleia. O australiano Robert Vollmer, 32, emendou dizendo que as "oportunidades são escassas. Até que um jovem seja conhecido pela comissão que indica ele já atingiu a idade de 50 ou 60 anos".

Em meio ao debate, o presidente da região Centro-Oeste da África, Gilbert Wari, chamou atenção para o problema de visto junto às embaixadas dos Estados Unidos. "Em nossa lista havia vários jovens, mas, eles não receberam o visto para viajar", lamentou, informando ainda, que talvez o receio diplomático seja pelo "não retorno de jovens para a África", ponderou.

Após intensa participação de vários delegados, Robert Kyte observou que a questão da representatividade jovem começa no nível de campo local (Associações ou Missões) onde a indicação de delegados tem origem. A esta altura, a vice-presidente Ella Simmons desafiou aos jovens presentes que opinassem sobre a proposta em discussão, além de informar de que o item entraria na agenda para estudos.

Ao concluir, o presidente Gilbert Wari disse que a "juventude é a igreja de hoje e de amanhã. Se os jovens não estão envolvidos nas atividades de hoje da Igreja , haverá uma lacuna. Eles não vão estar preparados o suficiente para continuar com a missão da Igreja amanhã", refletiu.

Postado por: Felipe Pinheiro