Jurista explica que feto tenta se defender em casos de aborto: "Na prática, é assassinato"

Ives Gandra afirma que os batimentos cardíacos do feto duplicam em casos de aborto.

Fonte: GuiameAtualizado: quinta-feira, 28 de junho de 2018 às 16:01

O jurista e advogado Ives Gandra da Silva Martins, conhecido por combater fortemente o aborto, define a prática como um assassinato. Ele explicou que o feto apresenta defesa, mesmo sendo insuficiente para se livrar da morte. Para ele, a vida começa na concepção.

“Há um ser humano naquela concepção. O nosso Código Civil, no artigo segundo, diz que todos os direitos são assegurados desde a concepção. Seria ridículo dizer que todos os direitos do nascituro são assegurados desde a concepção, menos o direito à vida. Uma contradição”, disse ele em entrevista ao pastor Augustus Nicodemus.

Ele reforça sua ideia citando outra base de confirmação. “Por outro lado, o Código dos Direitos Humanos diz a mesma coisa, no artigo quatro: que a vida é assegurada desde a concepção. E realmente, naquele momento, naquela primeira célula, não poderia resultar em outra coisa. A primeira célula é o ser humano”, ressalta.

Hediondo

Ives, que também é professor e escritor, disse que o aborto é um crime hediondo e que os abortistas (pessoas que apoiam e realizam a prática) não conseguem explicar como é o procedimento é realizado. “Eles esquecem de dizer como se faz um aborto”, observa.

“Nathanson, que fez inúmeros abortos, inclusive do próprio filho, quando viu um aborto de um feto de três meses — entrando aparelho para puxar a perninha e que as batidas do coração do feto duplicavam — ele procurava fugir até aquele puxador tirar a primeira perna e o braço. Depois disso, ele nunca mais fez um outro aborto na vida”, ressaltou.

O jurista reforça a crueldade do aborto explicando como são aplicados os métodos de paralização do feto. “Ninguém conta, mas nos Estados Unidos, por exemplo, eles dão injeções para anestesiar o feto, para poder matar. É muito simples: a interrupção da gravidez é a interrupção da vida, de seres humanos. Eles só podem dizer isso porque não foram abortados por seus pais, escaparam de serem abordados”.

“Agora estão tentando aplicar com os outros aquilo que os seus pais não aplicaram neles. Então na prática é um assassinato”, ressaltou.

Estado laico

Ives também falou sobre um artigo que escreveu onde usou um termo forte. “Uma vez eu escrevi um artigo para um jornal Brasil com título ‘homicídio uterino’, porque esse ser humano na sua forma embrionária só tem um protetor, que é a mãe. Este é o mais hediondo dos crimes. Por que em outros crimes, as pessoas ainda podem se defender e o feto não tem defesa”, disse.

O jurista ainda citou outro trabalho, um livro organizado por ele que contou com 30 professores, sendo 26 da área de direito, 3 da área de medicina e uma de biomedicina. "Todos cientificamente consideraram que a vida começa na concepção. Está cientificamente comprovado. Como posso dizer que algo é uma posição de convicção religiosa se a ciência prova?”, indagou.

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