Kim Walker-Smith, vocalistas do grupo de louvor Jesus Culture disse que os líderes cristãos devem ser mais transparentes no púlpito porque membros, especialmente a nova geração, não querem ser ministrados por alguém que está encobrindo um pecado que mais tarde se tornará público.
"Uma das coisas mais poderosas que podemos fazer é continuar a viver uma vida de transparência, porque eu acho que essa geração está cansada de ser ministrada por alguém que de repente, sai no noticiário com algum tipo de pecado obscuro em seu armário", disse Walker-Smith ao The Christian Post em uma entrevista recente.
A mãe de três filhos fez um comentário semelhante sobre o movimento #MeToo e Hollywood, dizendo que as pessoas não estão mais tolerando que as pessoas no poder escondam seus atos malignos.
"Quando você é capaz de se esconder atrás de uma plataforma, você acha que é intocável e esconde sua bagunça", disse Walker-Smith. "Eu só acho que não é o que eles precisam ou querem", salientou.
A cantora passou a compartilhar o que acha que os líderes podem fazer para impedir que os jovens deixem a igreja e a fé. "Eles precisam ver a transparência de uma vida que é redimida por Jesus. Eles precisam ver a história da redenção. Não apenas: ‘Aqui estou eu na minha confusão ou nos erros que cometi’. Mas também: ‘Aqui está o poder redentor e transformador de Jesus em minha vida’”, explicou ela.
Fartos de falsidades
Quando perguntada sobre o que ela achava de uma estatística compartilhada com o site The Christian Post pela Campus Crusade for Christ, que afirma que 85% dos millennials nos EUA se consideram "não-cristãos", Walker-Smith disse que os jovens estão fartos de falsidades da Igreja.
Um estudo de 2016 do Public Religion Research Institute descobriu que 39% dos americanos entre 18 e 29 anos não pertenciam a uma igreja, embora muitos deles tivessem uma educação cristã. A geração Z, população nascida no início e depois do início do século XXI, também é notada por sua crescente descrença na religião.
O Grupo Barna divulgou um relatório em janeiro, segundo o qual 35% dos adolescentes se identificam como ateus, agnósticos ou religiosamente não afiliados, uma porcentagem ainda maior que a geração millennial.
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