Muitos participaram da Marcha da Liberdade e da Maconha realizada em diversos estados do Brasil neste fim de semana, que teve inicialmente a intenção de promover a legalização da maconha, sob o lema da liberdade de expressão. É o povo brasileiro consciente da realidade das drogas no Brasil? O que pensam os Cristãos?
O fundador do Centro Terapêutico Vida, em Blumenau e Balneário Camboriú, em Florianópolis, Ismael dos Santos (DEM), explicou o porquê de não se legalizar a maconha no Brasil.
Tentando proibir a Marcha da Maconha que ocorreria no sábado, em Florianópolis, Ismael que é deputado estadual em Santa Catarina disse que não se pode confundir o uso do espaço público para fazer apologia ao consumo de drogas, com direito a liberdade de expressão.
Segundo ele, a marcha é em defesa da droga que provoca efeitos psíquicos agudos evidentes, com predominância de delírios e alucinações, e já foi proibida em diversos estados.
Em uma entrevista à Notícias do Dia, ele disse sobre os manifestantes que, quando evocam a liberdade de expressão, eles encobrem a real finalidade da marcha, que é disseminar e fazer apologia da droga.
Quando perguntado se o consumo da maconha empurra o usuário para outras drogas, ele confirmou dizendo temos visto que a cada 10 internos, sete se envolvem no mundo de drogas pesadas. Para mim, a maconha é o jardim de infância do crack.
Ele não vê incoerência em ir contra a marcha da maconha como liberdade de expressão, sendo filiado à um partido político que é contra a interferência do Estado na vida do cidadão porque, essa liberdade não pode vir em detrimento da saúde e segurança da sociedade.
Na opinião do deputado, que é ligado à Assembléia de Deus, a proposta de descriminalização da maconha representa uma tragédia. Ele cita o caso de Amsterdã, na Holanda, em que segundo ele, o centro da cidade, onde era permitido consumir drogas acabou virando uma favela.
Para concluir ele disse que o argumento de que a liberação da maconha vai acabar com o tráfico não é válida, Os traficantes vão inventar outra droga. Está ai a nova droga, oxi, mais devastadora que o crack.
No estado de Santa Catarina, ele apresentou um requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Combate às Drogas. Segundo ele, apenas com o conhecimento do problema será possível uma ação estatal eficiente, que produza resultados capazes de evitar que mais famílias sejam destruídas.
Chegou a hora do estado tratar do problema de forma séria, investindo com eficiência. A luta contra as drogas precisa ser prioridade na agenda estatal, declarou o parlamentar.
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