Mais de 10.000 cristãos se unem para orar e protestar contra o racismo, nos EUA

O grande encontro aconteceu no topo de uma montanha, que foi usada há mais de 100 anos para celebrações de grupos racistas.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 27 de agosto de 2018 às 14:58
Milhares de cristãos participaram de uma grande manifestação contra o racismo nos EUA. (Foto: One Race)
Milhares de cristãos participaram de uma grande manifestação contra o racismo nos EUA. (Foto: One Race)

Mais de cem anos após uma grande celebração da Ku Klux Klan no topo da Montanha de Pedra da Geórgia, no último sábado (25), mais de 10.000 cristãos de todas as raças e denominações se reuniram para denunciar e protestar contra o racismo.

Subindo ao topo da montanha, os participantes do evento chamado "One Race" (que ao mesmo tempo significa "Uma Corrida" e "Uma Raça") participaram de um dia de reconciliação, oração e adoração a Deus.

Os participantes dizem que a experiência foi um passo em direção ao cumprimento da vontade de Jesus e do sonho do Dr. Martin Luther King Jr.

"Jesus disse que o mundo saberá que somos discípulos quando nos amarmos e formos um, então este é o coração de Deus, seu desejo de sermos uma raça", explicou Eric Cha, da Igreja 'Victory World'.
 
Os pastores que participaram do evento assinaram o Convênio de Atlanta, prometendo lutar contra o racismo e a desunião dentro do cristianismo.

Esse convênio declara: "Hoje, como Igreja de Jesus Cristo, nos arrependemos do racismo e rejeitamos qualquer 'movimento religioso' que o abrace. A igreja de Jesus Cristo deve expressar os valores de amor, unidade, empatia e perdão, que são componentes essenciais do Reino de Deus".

O pastor Johnson Bowie, da Victory World Church Atlanta, destacou: "A grande oração de Jesus em João 17 é que sejamos um. Por muito tempo acabamos ficando bem separados. Martin Luther King Jr. disse há tantos anos que os momentos da igreja na América eram os momentos mais segregadores da América".

"Não podemos esperar que o mundo e a nação se unam se a igreja não puder fazê-lo", afirmou Montell Jordan, da Victory World Church. "Eu sinto isso como um grande momento, uma grande oportunidade de ver o corpo de Cristo se unir".

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