Ao mencionar que Jesus contou três parábolas para explicar como seria sua volta, Douglas Gonçalves, líder do movimento JesusCopy, alertou sobre a urgência da Igreja conhecer mais a Bíblia e até mesmo decorar Mateus 24 pela sua importância na atual realidade.
“As parábolas dos servos, das dez virgens e dos talentos, nos ajudam a entender os mistérios do Reino de Deus sobre o retorno de Jesus”, ele disse.
Além disso, explicou o motivo pelo qual as parábolas são eficazes: “São como uma peneira — os que não estão muito interessados ficam no meio do caminho e os interessados permanecem”.
Ele lembrou dos discípulos que pediam explicações sobre as parábolas. “Eles meditavam e se interessavam pelos mistérios do Reino”, continuou.
Sobre a parábola das dez virgens
Douglas aponta a parábola das dez virgens para o período que vivemos agora e lembra que os discípulos do século 1 pensavam se tratar daquele tempo.
“Eles não entendiam que o inimigo deles não era Roma, e sim o pecado, o inferno e a carne pecaminosa. Mesmo que Jesus acabasse com Roma, o pecado continuaria nos romanos, nos outros povos e neles mesmos”, explicou.
Sobre a simbologia das “dez virgens” Douglas destaca que é sobre a Igreja. “Todas eram virgens, ou seja, tinham uma vida separada. A parábola não está falando das pessoas do mundo, mas dos cristãos”, alertou.
‘Quem vai queimar até o fim?’
“A parábola das dez virgens explica sobre o que deveríamos estar fazendo antes da vinda de Jesus”, disse Douglas ao observar que o estilo de vida do crente indicado na parábola, no fim dos tempos, não fala de intensidade, mas de uma “constante intensidade”.
“A lâmpada de todas estava acesa, as dez estavam queimando e esperando o noivo voltar. A pergunta não é quem vai começar queimando, mas quem vai queimar até o fim”, destacou lembrando que as três parábolas de Jesus indicam que “o noivo vai tardar” aos nossos olhos.
Mas quando Ele voltar, porém, quem estará pronto? Quem vai manter a lamparina acesa?
‘Óleo não se empresta’
“As cinco noivas ‘loucas’ ou insensatas estavam lado a lado com as prudentes e não adiantou nada, porque óleo não se empresta. Ou seja, não é suficiente andar com quem queima por Jesus. O óleo é individual, você tem que acumular o seu”, disse Douglas.
Ao falar sobre a simbologia da lamparina ou candeia, Douglas esclarece o seguinte: “A candeia é a igreja, o pastor, esse podcast, a Bíblia, ou seja, tudo é uma estrutura para você queimar, mas é preciso ter o óleo. É o mesmo que ter uma Ferrari na garagem e não ter gasolina”.
Como acumular óleo para queimar até o fim?
“Dizendo ‘não’! Essa é a forma de acumular óleo, negando o mundo. Talvez a palavra mais espiritual do tempo que estamos vivendo seja ‘não’. Óleo é o tanto de intimidade que temos com Cristo”, explicou.
Embora “óleo” seja uma simbologia para quem “conhece a Deus”, isso não significa que seja ter informações sobre Ele porque “conhecer é ter relacionamento”.
“As noivas prudentes tinham óleo reserva. A hora de acumular óleo é agora. Tenha o desejo de ser ‘o amigo do noivo’ para vigiar e anunciar por toda terra: ‘Eis aí o noivo’. Preparem-se porque o Senhor está voltando, mantenha a lamparina acesa”, concluiu.
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