Parece que o lema "Irmão vota em irmão" não combina com a opinião de Marcos Botelho e nem com a de muitos evangélicos no Brasil, atualmente. Entrevistado pelo jornal O Dia, o conhecido pastor e fundador / líder do Ministério JV na Estrada, falou sobre a natural divergência nas opiniões de votos dos evangélicos e dispensou que um único candidato(a) tenha a capacidade de unir a todos.
Quando questionado se os evangélicos podem ser tratados como um bloco, Marcos afirmou que as informações sobre o protestantismo que chegam à mídia atualmente não retratam a realidade de forma fidedigna.
"Somos heterogêneos. Existe a lenda de que crente vota em crente, mas isso não é regra. O que chega ao público é o pensamento daqueles que estão pregando na TV. O grande público só ouve sobre os evangélicos por esses telepregadores. Conheço centenas de pastores que trabalham, com pequeno salário, que cuidam de pessoas comuns no dia a dia, e seus posicionamentos não aparecem como os dos midiáticos. Somos divididos, por característica do próprio protestantismo, onde cada um tem o dever de ler a palavra e interpretá-la. Não formamos uma igreja institucional única, nem temos o pensamento único", explicou.
Falando a respeito do que poderia ter a capacidade de unir as linhas de pensamento das mais diversas denominações, Botelho ressaltou que mais que um candidato, uma ou mais causas teriam este poder.
"Na defesa de um candidato, não. Mas há temas, sim, capazes de unificar os segmentos evangélicos, e até mesmo os católicos. Acredito que a liberdade religiosa e o aborto sejam dois deles", lembrou.
Com informações de O Dia
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