Aroon (nome fictício) era considerado um “ladyboy”, que, na cultura tailandesa, são meninos de 2 ou 3 anos de idade que demonstram qualquer indício de feminilidade. Eles são criados para acreditar que, embora seu gênero exterior seja masculino, seu espírito é feminino.
Os “ladyboys” raramente têm a opção de ser quem eles querem ser. Eles muitas vezes lutam para encontrar empregos e são frequentemente tratados como menos do que outros homens e mulheres.
Além disso, Aroon é surdo, o que o separou ainda mais da cultura dominante.
A vida do jovem começou a mudar quando os missionários do International Mission Board, que estão plantando igrejas na comunidade Surda da Tailândia passaram a compartilhar a Palavra de Deus em linguagem de sinais.
Aroon conheceu um desses missionários e foi capaz de ver e entender o Evangelho pela primeira vez.
Quando Aroon aprendeu que ele foi criado à imagem de Deus e poderia ter o Espírito Santo, ele queria saber mais. Durante muitos meses, o missionário recebeu Aroon em sua casa, ensinou-lhe histórias da Bíblia e tratou-o com respeito.
Aroon aceitou a Cristo e está trabalhando para ser o homem que Deus o fez para ser, mas ele ainda luta com a identidade de ladyboy budista com a qual ele cresceu. Este rótulo de sua vida anterior afeta a maneira como ele é visto por sua família, seus pares e ele mesmo.
Os missionários pedem oração por Aroon, enquanto ele cresce em sua compreensão de quem ele é e quem é Deus e, também, enquanto ele procura servir a Deus como um líder na igreja surda local.
O trabalho missionário na Tailândia tem se dedicado a compartilhar a Palavra de Deus com os surdos de uma forma que eles possam entender a mensagem do Evangelho, resultando em suas vidas eternamente transformadas.
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