Uma ação civil pública está sendo aberta pelo Ministério Público Federal contra o SBT, por causa de declarações dadas pela jornalista Rachel Sheherazade sobre um caso que envolvia "justiceiros", no Rio de Janeiro.
Segundo informações publicadas pela Folha de São Paulo, o órgão público pede uma retratação pública da jornalista. Se a ação for aprovada pelo juiz e a medida não for cumprida pela emissora, uma multa de aproximadamente R$500 mil poderá ser cobrada.
A ação foi movida pelo procurador Pedro Antônio de Oliveira Machado, que alegou que a jornalista "defendeu a tortura e violou o princípio da dignidade humana".
Em entrevista ao site "Pure People" (MSN), a jornalista e âncora do "SBT Brasil" comentou a ação judicial e a classificou como "descabida" e "absurda".
"Achei a ação do MPF tão descabida quanto as representações movidas contra mim e o SBT por partidos políticos como PT, PSOL e PCdoB. Mas acho que o Ministério Público Federal tem todo direito de propor a ação que julgar necessária. Pode alegar o que achar conveniente em seu pedido, por mais absurdo que me pareça. Porém, a ação ainda precisa ser aceita por um juiz, pois a palavra final é sempre é do judiciário", disse.
A jornalista também afirmou que não se sente à vontade para fazer a retratação em rede nacional, pois isto não seria sincero de sua parte.
"Falar algo por imposição e não por convicção é falso. E sou uma pessoa que prima pela verdade, mesmo as mais duras. Sinceramente, não saberia como defender algo em que não acredito. Mas, se houver uma decisão judicial, terei que cumpri-la como qualquer cidadão de bem", esclareceu.
Arquivo
Anteriormente, a jornalista cristã já havia recebido o apoio de nomes de destaque, como Silas Malafaia e Marisa Lobo, que criticaram a ação movida incialmente contra a jornalista e tipificaram a medida como uma atitude de censura.
Com informações da Pure People / Folha de S. Paulo
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