Bassma Jaballah nasceu na Tunísia e cresceu como muçulmana, assim como toda sua família. Na universidade, a jovem estava estudando a transição do cristianismo para o islamismo no país, quando começou a se questionar sobre outras religiões.
A Tunísia nasceu como um país cristão, mas se tornou islâmico ao ser dominado pelo poderoso exército árabe, quando o Islã varreu o oeste da Arábia Saudita.
Foi pesquisando sobre essa transição de religião da nação tunisiana, que Bassma passou a ler a Bíblia e se deparou com o contraste na maneira como Jesus tratou as mulheres com a forma que o Islã tratava. Enquanto o Alcorão as define como pessoas de segunda classe, as Escrituras relatam Cristo valorizando as mulheres.
“Eu estava sentindo que não me encaixava no Islã como mulher”, contou ela ao 100 Huntley Street. A jovem universitária havia descoberto os tesouros da Palavra de Deus e todo seu pensamento islâmico, que crera desde a infância, acabou desmoronando.
Encontrando alegria e liberdade em Jesus, Bassma se converteu ao cristianismo. “Assim que me tornei cristã, não sabia que não era mais muçulmana. Eu só sabia que estava seguindo Jesus”, afirmou ela. “Imediatamente eu disse a todos em todos os lugares, porque eu estava feliz”.
A família muçulmana de Bassma não se agradou de sua conversão à fé cristã e cortou laços com ela. Mas, a jovem manteve sua fé em Cristo e passou a atuar na Voz dos Mártires (VOM) no Canadá, uma organização que ajuda os cristãos perseguidos no mundo.
Trabalhando como Missiologista e Diretora de Desenvolvimento de Liderança da VOM, Bassma compartilha o Evangelho que um dia lhe alcançou, com outras mulheres do mundo islâmico através da internet, e as ajuda a enfrentar a perseguição ao se tornarem cristãs.
“A Igreja está crescendo, está realmente prosperando no norte da África e no Oriente Médio. Apesar do perigo, milhares e milhares de pessoas vêm a Cristo diariamente. Os relatórios dessa parte do mundo são animadores e nos dão esperança”, disse a ex-muçulmana ao Mission Network News.
Hoje, a família de Bassma a aceitou com sua fé e estão reconciliados. “Eles sabem que fiz isso por convicção”, observou a cristã.
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