Miran é pastor no Quirguistão, país da Ásia Central e lidera uma igreja onde se congregam muitos ex-muçulmanos. Por esse motivo, seu ministério é muito visado pelos extremistas que não aceitam a presença do Cristianismo na região.
No ano passado, ele foi acusado falsamente de pedofilia. Uma autoridade muçulmana resolveu se vingar de sua atuação no Quirguistão. Durante a primavera, um grupo de líderes locais invadiram um de seus cultos e interromperam a celebração.
Os homens diziam que nem o pastor e nem os cristãos que estavam presentes poderiam viver ou desenvolver o ministério no local. Eles aproveitaram para apresentar alguns documentos.
Agindo com boa conduta, os cristãos ex-muçulmanos que são membros da igreja tentaram explicar para o grupo de autoridades sobre o novo credo. Apesar disso, os argumentos não foram suficientes para os líderes.
Usando o celular, os cristãos presentes começaram a gravar vídeos e a partir disso os líderes que invadiram o culto começaram a se acalmar. A ação fez com que eles deixassem o local na tentativa de esconder seus rostos.
Mas, antes de sair definitivamente, eles deixaram um recado claro. Os líderes disseram que voltariam várias vezes, até a igreja ser fechada.
Sobre supervisão
Depois desse dia, o pastor e os membros da igreja passaram a ser vigiados pelas autoridades. A Portas Abertas pede aos cristãos ao redor do mundo que orem pela segurança desses cristãos e pelo ministério do pastor Mirian.
“Ore pelo fortalecimento da fé de Miran e por toda a família, que ainda enfrenta o estresse após a falsa acusação de pedofilia. Esses irmãos contam com suas orações”, ressalta a organização. O nome do pastor foi alterado por motivos de segurança.
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