Mulher abandona a Nova Era após ter experiência com Deus: "Vivia uma filosofia sem direção"

Lily Burana sofria de depressão desde criança e só encontrou solução em Jesus.

Fonte: Guiame, com informações do Christianity TodayAtualizado: sexta-feira, 20 de outubro de 2017 às 14:38
Lily Burara escreveu sua história no livro "Graça para Amadores - Uma jornada de volta a fé". (Foto: Tom Kubik).
Lily Burara escreveu sua história no livro "Graça para Amadores - Uma jornada de volta a fé". (Foto: Tom Kubik).

Hoje, Lily Burana é uma escritora cristã. Mas, seu passado é um grande testemunho de transformação. Ela contou que foi curada da depressão quando voltou para Jesus. “Sempre fui uma pessoa de trevas. Mesmo quando pequena, sofria contra a depressão e ansiedade. Eu sequer sabia o que essas palavras significavam. Na infância, a insônia me alcançou enquanto eu tentava me balançar para dormir. Eu não queria me levantar de manhã. Eu não penteava os cabelos. Eu não queria ir à escola. Mas eu fui à igreja. Eu sou cristã de berço, criado nas aulas de escola dominical com livros ilustrados sobre Moisés”, disse ela em um artigo publicado no site Christianity Today.

“Minhas memórias sobre a igreja sempre foram profundas. Enquanto isso, a escuridão continuava rastejando dentro de mim. No segundo ano, uma sessão perturbadora com um psicólogo da escola me deu a impressão de que eu estava louca e seria observada. Minha depressão, ainda sem nome, me aprofundou à medida que crescia. Fiquei menos interessada na igreja. Na adolescência, a depressão, o sarcasmo e o cinismo tornaram-se a minha santa trindade”, relatou.

“O punk rock me ajudou a construir uma estética em torno da raiva e do murmúrio emocional que se agitava dentro de mim todos os dias. Aos 17 anos, abandonei o ensino médio e me mudei para East Village da cidade de Nova York, onde o mais próximo que chegava de uma igreja era fumar com os amigos em uma praça antes de ir a um show. Esses amigos me ofereceram tudo para estar longe de Deus”, contou.

Lily ressalta que iniciou práticas da Nova Era nessa época. “Comecei a explorar a espiritualidade alternativa, mergulhando no paganismo. Exaltava a natureza, o misticismo e o poder sagrado feminino, mas me sentia superficial. Amava o Yoga, a filosofia da Nova Era. Eu me sentia auto-indulgente e estranhamente pretensiosa. Então resolvi ser agnóstica, estacionada em algum lugar entre ‘espiritual, mas não religioso’. Enquanto meu status exterior não me oferecia uma resposta duradoura ao problema de viver com depressão constante”.

“Casei e comecei a trabalhar como escritora de feitiços. Mas, há alguns anos eu estive à beira do suicídio. Senti-me desesperada, sozinha, marcada, manchada e sem valor. Pedi a Deus por um sinal de que minha vida significava algo e Deus entregou, sob a forma de uma águia careca, poucos minutos depois de eu ter solicitado essa mesma visão”, escreveu.

Retorno

“Voltei cautelosamente para a igreja, mantendo minhas expectativas baixas. O que aconteceu acalmou minha alma. Os ensinamentos bíblicos me ajudaram a examinar minha depressão com cuidado. Adorei ouvir sobre como Deus não só nos redime, mas nos encoraja. Toda a minha vida, eu tinha lutado pela cura, de uma forma ou de outra. Mas descobri que o que eu precisava era de gentileza”, pontuou.

“Deus me ajudou a me aliviou. Fui restaurada pela graça. Senti o conforto e aceitação. Um lugar para se retirar, apenas sentar, respirar e ser. Gostaria de dizer que Deus tirou minha depressão. Ainda tomo medicamentos, mas não consigo creditar meu bem-estar apenas nisso, pois nada me ajudou nesta recuperação mais do que receber a graça de Deus”, comentou.

“A depressão é, na maioria das vezes, uma doença invisível. As pessoas não sabem que você a tem, a menos que você diga a elas e, infelizmente, sua divulgação pode ser encontrada com ceticismo. ‘Mas você sempre tem um sorriso no rosto! Sério? Você está certo de que não é apenas um mau humor?’. Mas eu posso falar sobre isso agora de maneiras que eu não poderia antes. Através da fé em Cristo, eu me sinto menos sozinha, menos envergonhada e menos propensa a esconder meu sofrimento”, finalizou.

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