Hoje Daniel Luz canta para Jesus, mas nem sempre foi assim. Antes de sua conversão, ele era conhecido como “Daniel Black”. Além de usar drogas ele as traficava, sendo preso duas vezes. O músico que se converteu ao cristianismo em um centro de reabilitação contou um pouco de sua história no programa “Noite e CIA”.
“Aos 12 anos, meus pais eram separados e eu morava com a minha mãe. Sempre fui de uma criação evangélica, mas minha mãe estava desviada. Então, a gente não conhecia a Palavra. Tinha na família, mas não conhecia. Mas, aos 12 anos eu tentei escrever minha própria sorte. Eu não queria responsabilidade, escola, eu achava que não precisava estudar, hora para chegar em casa. E eu vejo muito hoje em dia pessoas sofrendo com isso, dentro de casa. Rebeldia”, disse.
“Minha mãe deixou eu morar com meu pai, mas ele tinha problemas com drogas e álcool e precisava de ajuda. Ele não tinha psicológico para criar um adolescente, com toda a turbulência de um adolescente. Então eu cresci solto, do jeito que eu queria. A primeira coisa que eu fiz foi abandonar a escola, passava o dia na rua e como eu não tinha meus pais presentes na minha vida, o mundo me abraçou e eu achei pai no tráfico, na rua”, lembrou.
Traficante
Daniel conta como iniciou na vida do tráfico. “Eu comecei a andar com eles (traficantes), a fazer um,a entregazinha aqui, uma outra ali e comecei a ver dinheiro. Para poder comprar um tênis, um boné, uma blusa. Eu experimentei cigarro, bebida alcoólica e aquilo tudo para mim, na minha carne, foi bom, foi gostoso. A liberdade de estar na rua até altas horas e ter poder aquisitivo, andar armado. Tudo isso me contagiou e eu coloquei na minha cabeça: ‘Eu quero ser bandido’. E comecei a me espelhar nos donos da boca, que tinham carro, casa, dinheiro, ostentavam”, ressaltou.
Daniel Luz foi preso pela primeira vez aos 17 anos, ficando recluso por cerca de um ano acusado de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e moeda falsa. E quando já era maior de idade foi preso novamente por porte ilegal de arma.
Transformação
Daniel salienta que há uma luta interna para aqueles que estão em estado de recuperação e que infelizmente muitos interpretam como “safadeza” quando essas pessoas caem no erro. “Essas pessoas precisam de ajuda”, ele diz. Há quatro anos ele está libertado das drogas e relata que passou a compor canções para Deus.
“A fase de composição veio de inspiração de Deus. Enquanto eu era do mundo, Deus nunca me deu uma letra. Eu já tocava cavaquinho no secular. Quando eu conheci Deus, foi dentro da clínica de recuperação. Essa clínica era cristã e não tratava com remédios, mas com a Palavra de Deus e psicólogos”, comentou.
“Então, nesse lugar foi onde eu disse que queria Deus. Alí eu tive pessoas ao meu lado e eu pedi para passar o tempo com o cavaquinho que era o que eu gostava. Eu comecei a compor, Deus me dava letras. Um obreiro da casa disse que eu deveria pegar o meu testemunho e fazer música com ele. “Eu tomei isso como um desafio e eu compus todo o meu CD dentro da clínica de recuperação. Compus umas 15 e tive de escolher 10 para o CD”, celebra.
Confira a entrevista na íntegra:
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