Duas mulheres cristãs perseguidas sacrificaram suas próprias vidas para tentar salvar outras. Elas eram de uma igreja pentecostal e morreram em um hospital na Eritréia (país Africano) depois de terem feito uma greve de fome para atrair a atenção do mundo sobre os abusos enfrentados pelos cristãos no país do nordeste da África, informou o Premier UK.
As mulheres foram detidas em um campo militar onde foram também estupradas. Isso as levaram a decisão de ir em frente com a greve de fome, de acordo com o relatório do site Eritrean Erimedrek News.
"Nós choramos com as famílias e amigos dessas jovens mulheres, que são as últimas vítimas conhecidas de um regime considerado culpado de perpetrar crimes contra a humanidade contra seu próprio povo", disse Mervyn Thomas, Chefe do Executivo da Christian Solidarity Worldwide.
Os relatórios observaram que os corpos das mulheres tinham lesões e ferimentos sugerindo que elas foram abusadas sexualmente. "É angustiante notar que elas morreram depois de sofrer abusos indescritíveis que as obrigaram a fazer uma greve de fome, o único meio de protesto que elas tinham. A história é sempre abafada e nunca chega em outros países. O sofrimento e mortes dos cristãos não conseguem ser registrados internacionalmente devido à natureza fechada e ao controle do regime", disse Thomas.
Cenário Atual
A Eritréia é classificada como 10º pior país para um cristão viver, de acordo com a lista de perseguição do Ministério Portas Abertas. De acordo com o registro, o regime local atual tem tentado controlar todas as instituições religiosas. Thomas disse que milhares de eritreus, incluindo cristãos, continuam a fugir do país para escapar da perseguição.
O ministério Portas Abertas dos Estados Unidos diz que muitos prisioneiros cristãos "foram presos e morreram". Em 2016, as Nações Unidas encontraram motivos razoáveis para acreditar que o regime eritreu estava cometendo crimes contra os direitos humanos, incluindo a perseguição a grupos religiosos e a violação por agentes de detenção, informou a Premier UK.
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