O pastor da Igreja Batista do Sul (TX - EUA), Russell Moore juntou-se ao renomado escritor e líder da Igreja SaddleBack (Califórnia) Rick Warren na defesa pelo casamento tradicional (homem e mulher) em uma conferência realizada nestes dias, no Vaticano.
Pr. Russell deu certa continuidade ao discurso de Warren, advertindo que os cristãos não devem sucumbir à revolução sexual atual ou vacilar na verdade bíblica sobre sexualidade e casamento.
"A cultura ocidental agora comemora a ocasional sexualidade, convivência, divórcio sem culpa, redefinição da família e direito ao aborto como parte de uma revolução sexual que pode derrubar sistemas patriarcais de idade", disse Moore sua pregação durante o evento.
"A revolução sexual não é a libertação por completo, mas simplesmente a imposição de um tipo diferente do patriarcado", continuou ele. "A revolução sexual capacita os homens a perseguirem uma fantasia darwiniana do predador alfa-macho, enraizado nos valores de poder, prestígio e prazer pessoal... Nós vemos os destroços da sexualidade como auto-expressão em torno de nós, e vamos ver mais ainda. As apostas não são meramente com relação ao âmbito social ou cultural, mas profundamente espiritual".
Moore, que é o presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, defende que cada cultura tem reconhecido que há algo sobre sexualidade que é "mais do que simplesmente o disparo de terminações nervosas" e que há "algo misterioso aqui, a união de 'eus".
"Na perspectiva cristã evangélica, é porque não existe tal coisa como um encontro sexual, completamente ocasional, quando estamos falando em termos espirituais", disse ele.
Ele também concordou com Warren sobre o fato de que a omissão de verdades bíblicas com o intuito de "evangelizar" seja uma "estratégia" ineficiente.
"Acontece que as pessoas que não querem o cristianismo também não querem quase-cristianismo. [...] Descartar ou minimizar a ética sexual cristã é abandonar a mensagem que Jesus entregou a nós, e não temos autoridade para fazer isso. Tal atitude também pode ser definida como abandonar o nosso amor por nossos vizinhos. Não podemos oferecer ao mundo o 'meio-evangelho' de um universalismo, que isenta de o julgamento de Deus", alertou.
Com informações do Christian Post
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br
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