Nos dias bons e maus Cristo está sempre presente

Nos dias bons e maus Cristo está sempre presente

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:24

O sol já brilha, seus raios entram pela sacada, a leve brisa permite o ballet das árvores. Como é bom acordar e ter a sensação de que o dia será perfeito! Jó, você e eu já tivemos dias assim.

Porém, fechemos os olhos e viajemos até a noite anterior às notícias que poderiam ter arrasado a caminhada daquele homem temente e bondoso de coração. Ao abri-los, veremos um lindo dia se tornar cinza.

“O que ocupava o pensamento de Jó na noite anterior às desgraças que o acometeriam?”. Tudo ia bem: os filhos, os negócios, o relacionamento com Deus. “Seria realmente possível que algo pudesse tirar a paz do seu coração?”

Sábado passado vi um dia lindo ficar cinza. Fazia dois dias que havia retornado ao Brasil. Estava feliz, a viagem que havia feito me alegrou e eu me sentia agraciado. A sexta-feira transcorrera tranquilamente. Corri na universidade, li alguns quadrinhos, selecionei algumas fotos para compartilhar com os amigos e assisti a um filme. No final do dia, a noite estava perfeita para lindos sonhos.

“Será que Jó sonhou com algo bom na noite anterior ao dia cinzento?”

No meu caso, não me lembro de ter sonhado, mas apenas de ter conseguido descansar.

No dia seguinte, pela manhã, o celular tocou e me despertou. Para minha surpresa, era meu irmão. “Teria ele uma boa notícia para me contar ou seria apenas saudade do irmão mais novo?”

“E o que será que Jó pensou quando o serviçal se aproximou para falar com ele?”

Meu irmão perguntou-me sobre a viagem, o noivado e disse-me que estava feliz por nós. De minha parte, disse-lhe que me sentia o cara mais feliz do mundo.

Entretanto, ele tinha mais a me dizer. Então silenciei e o tom de voz do outro lado mudou ao anunciar: “Mamãe teve um AVC”. De repente as nuvens cinzas encobriram o sol. Desesperei-me, perdi o rumo, quis gritar. “Onde está Deus?”.

Porém sabia que, como o sol, ele estava bem perto. Por ser um pai amoroso, esperava um gesto meu em direção a ele (pois não há nada melhor do que se colocar nos braços do Pai nessas horas). Todavia, como é difícil correr para os braços Dele nesses momentos! Tudo se apagara e a vida parecia ter acabado. Eu queria ir para longe, buscar uma solução, uma resposta — mas nada disso era possível.

Como uma notícia pode transformar um dia! Contudo, a caminhada não pode ser interrompida. É preciso continuar a crer, exercitar a fé e receber o amor de Deus. Assim, viajei, acolhi, chorei, recebi as orientações médicas e depois voltei para continuar minha caminhada. Jó também continuou a sua.

Você está vendo nuvens cinzas cobrirem o seu lindo dia de sol? Qual será sua atitude diante delas?

Preciso terminar dizendo que mamãe já está se recuperando e que domingo, dia 4 de setembro, ela completou 83 anos.

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Texto de Jeverton “Magrão” Ledo, autor de “Minha Escolha Profissional — o que Deus tem a ver com isso?” Via Teorlogico

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