"O seu cristianismo não é obra do acaso", diz pastor sobre a banalização da fé

Sérgio é pastor na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. Ele ressalta a importância de carregar a herança da morte de Jesus.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 3 de junho de 2016 às 15:22
O pastor prega sobre as novas formas de cristianismo. (Foto: Reprodução/Youtube).
O pastor prega sobre as novas formas de cristianismo. (Foto: Reprodução/Youtube).

Em um vídeo publicado no YouTube, o pastor Sérgio Lima prega sobre as novas formas de cristianismo e faz uma crítica ao modo fácil que as pessoas levam sua fé. “Ser um cristão, fazer parte de uma igreja evangélica, fazer parte de um movimento novo no Brasil é uma coisa. Mas, ser um cristão que lembra que para ele ser um cristão, Jesus foi feito pecado, ignomínia, a repulsa, ódio. Foi colocado sobre Ele o objetivo de todo ‘detestamento’ de uma existência, é outra coisa”, iniciou.

Sérgio é pastor na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. Ele ressalta a importância de carregar a herança da morte de Jesus. “Fazer parte de uma igreja organizada com tudo andando bem, com uma direção que procura conduzir, de uma instituição renomada, é uma coisa. Mas, sair de casa e vir a uma igreja todos os domingos pela manhã sabendo que carrega uma herança, a herança da morte do filho de Deus. É outra coisa”, disse.

Ele continua: “Saber que carrega a herança de mártires que morreram cantando e louvando ao Senhor tendo suas línguas cortadas por conta dessa fé, é outra coisa”.

Perigosa Fé

O pastor lembra dos irmãos que sofrem perseguição por causa de sua fé. “Vir à igreja para participar de um culto sabendo que seus irmãos neste momento, nossos irmãos no Oriente, principalmente, são perseguidos. São mutilados para negarem a sua fé. São confrontados, são odiados, não é permitido lhes vender comida no mercado porque são cristãos. Então, eles têm que praticamente suplicar e trabalhar mais. Não lhe é permitido comprar remédio na farmácia porque ele é cristão. Carregar esse entendimento de cristianismo é outra coisa”.

“Por isso, a justificação, ela nos deve levar sempre um entendimento que para que fossemos cristãos, um alto preço foi pago. O meu cristianismo não é obra do acaso. O seu cristianismo não é obra do acaso. Se ele for, precisa ser revisto imediatamente”, alertou.

“O seu cristianismo é obra do redentor. O seu cristianismo é a expressão da bondade e da graça e da misericórdia de Deus por mim e por você. Isso é muito diferente de qualquer conceito teológico que você possa aprender”, contunuou.

Cristianismo Pessoal

“Isso te faz gente cristã. Por isso o cristianismo tem que ser seu. O cristianismo que você vive na igreja tem que ser o seu, não pode ser o meu ou conjunto ou comunitário. Tem que ser pessoal. Tem que ser o cristianismo daquele que vive na gratidão, na certeza de que foi profundamente amado. De que o seu redentor pagou com a própria vida e que eu e você vivemos porque alguém morreu por nós”, disse.

O pastor finalizar afirmando que esse cristianismo o anima para prosseguir. “Esse cristianismo me apaixona, me anima porque ele produz gente que fazem coisas inimagináveis. Esse cristianismo diz que nada vai parar o que Deus vai fazer através da minha vida. Os outros cristianismos a gente tem que puxar, tem que carregar, tem que insistir. Tem que dizer 'seja fiel nos seus dízimos' e a pessoa não consegue ser. 'Seja um pai digno dentro da sua casa' é o pai não consegue ser. Seja um homem na sua sociedade. Que o seu sim seja um sim e que o seu não seja um não', e a pessoa não consegue ser”, pontuou.

“Esses cristianismos públicos dos dias atuais são muito questionáveis. Mas, o cristianismo pessoal, o que faz o nosso coração doer de imaginar que o nosso redentor pagou um preço de sangue. O custo da minha vida. Esse, acho que me anima a levantar para mais um dia de glória ao Senhor”, concluiu.

Confira o vídeo na íntegra:

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