Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pois vosso é o reino o poder e a glória para sempre, amém!
Poder chamar ao PAI do Senhor na qualidade de filho dele, também, é um privilégio indescritível.
Chama-lo de PAI Nosso, então, é celebrar uma restauração irreprimível!
Quando caímos como raça, caímos como família, o irmão passou a ser o diferente, o concorrente, o adversário, o desigual.
Quando nos damos conta de que o PAI, que só deveria ser do Senhor, é, pós Cristo, Nosso, também, percebemos que a noção de família humana foi resgatada.
O primeiro resgate, a partir do relacionamento com o PAI, é o da igualdade. Se o PAI está disposto a ser chamado, por todos os seres humanos, de PAI, é porque para ele todos os seres humanos são, perante ele, iguais.
Resgatar a igualdade entre os seres humanos é coloca-los como sujeitos de direitos, dos mesmos direitos, pois os coloca como iguais em dignidade.
Meditação: Ao me dirigir ao PAI sou obrigado a reconhecer aos demais seres humanos como iguais a mim, uma vez que o privilégio não é exclusivo, mas, potencialmente, extensivo a todos.
Oração: PAI Nosso agradeço por recuperar a minha visão da humanidade, me concede, por tua graça, reconhecer e lutar pelo reconhecimento da dignidade de todos os seres humanos. Em nome de JESUS, amém!
- Ariovaldo Ramos