O pastor Kris Vallotton falou ao “The Daily Signal Podcast” sobre o tema paternidade onde compartilhou sua experiência pessoal de perder seu pai quando menino e como isso afetou sua vida.
Na entrevista, ele também oferece esperança de como as crianças podem experimentar o amor de um pai em meio a uma geração sem pai, baseada em sua própria história de vida.
O pastor contou que sua mãe o teve sem se casar, em 1954. Por ser uma situação que causava vergonha, ela e seu pai, muito jovens, fugiram. Três anos depois, ele morreu afogado, deixando a mulher com dois filhos pequenos.
Dois anos depois, ela se casou com um homem muito violento e alcoólatra. Eles ficaram juntos por oito anos, até o divórcio. Algum tempo depois, diz Vallotton, ela “não aprendeu e casou-se novamente com outro homem abusivo”.
Esses traumas estiveram presentes na vida de Vallotton desde cedo, o que o fez refletir sobre o problema da crise de paternidade, que ele chama de “uma pandemia de orfandade”.
Crise de orfandade
Em seu novo livro “Uprising: The Epic Battle for the Most Fatherless Generation in History” (Revolta: a batalha épica pela geração mais órfã da história, em tradução livre), Vallotton escreve sobre “a maior crise de orfandade já vivida em uma geração” e suas consequências:
“Cinquenta e um por cento de todas as crianças na América agora nascem fora do casamento”, diz Vallotton, líder associado sênior da Igreja Bethel em Redding, Califórnia. “Em 1950, 4% dos americanos nasceram fora do casamento.”
Os resultados de crianças crescendo sem pais em casa são devastadores, diz Vallotton, com dados revelando que “75% de todos os presos cresceram sem pai” e “63% de todos os suicídios de jovens vêm de lares sem pai”.
Vallotton também aponta para um aumento no transgenerismo e no casamento gay como um efeito colateral da falta de pai, porque “quando abraçamos o casamento gay… o que dissemos é que você pode ter duas mamães e dois papais, porque mamães e papais são intercambiáveis”.
Encontro com Deus
A experiência de conversão foi a grande virada na vida de Vallotton, que contou ter tido um encontro com Deus aos 15 anos.
“Minha mãe estava toda coberta de psoríase sobre o corpo e eu não fui criado para não acreditar em Deus, eu simplesmente não tinha educação religiosa ou qualquer educação espiritual”, lembra.
“Agora, quando eu tinha 15 anos, eu disse em voz alta: Se há um Deus, se você curar minha mãe, eu vou encontrar descobrir quem você é te servir o resto da minha vida”.
Vallotton conta que ouviu uma voz audível, que disse: “Meu nome é Jesus Cristo”. Na manhã seguinte, sua mãe acordou completamente bem da psoríase e a voz voltou: “Meu nome é Jesus Cristo. Você disse que se eu curasse sua mãe você iria me servir. Estou esperando”.
Depois disso, Vallottondiz que começou sua jornada de fé, junto com namorada que se tornou esposa há 47 anos.
Em décadas de ministério, ele assistiu muitos jovens que passam vários desafios na vida. Mas seu foco são os jovens que estão crescendo sem pais e os impactos disso em suas vidas.
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