Pastor aponta para 5 sinais que indicam doença na liderança

“A liderança cristã está longe de ser perfeita, mas precisa ser saudável”. Esta é a afirmação do pastor Denio Lara Jr, da Igreja Dínamus em Santo André (SP). Em suas redes sociais, ele postou sobre os sinais que indicam uma liderança adoentada. 

“A falta de saúde de um líder dá alguns sinais. Da mesma forma que a falta de saúde no corpo com o tempo tende a apontar sinais claros, o mesmo acontece com a vida do líder e dos liderados”, escreveu no Instagram. 

“Não existe liderança perfeita, porque não existem pessoas perfeitas e dessa forma todo processo com pessoas não terá perfeição. Mas existem lideranças saudáveis. Um líder saudável, liderados saudáveis, uma cultura saudável”, resumiu.

Sinais de adoecimento na liderança

1. Falta de alegria

Segundo Denio, liderar sem alegria é uma das piores coisas para um líder: “O ambiente de ausência de alegria compromete o coração de um líder e dos liderados. A alegria é um ingrediente fundamental. Está pesado? Tem algo errado”, afirmou.

2. Autoritarismo e manipulação

“Um líder que não inspira por amor, passará a fazê-lo por imposição”, disse ao explicar que a inspiração é a única forma de liderar. “Deus não nos enviou para termos em quem mandar, mas para termos a quem servir”, destacou. 

3. Perdas de pessoas importantes

Denio lembra que é normal perder alguns membros da equipe e que há vários motivos para isso. “Mas quando a liderança perde a saúde, pessoas importantes e as principais desembarcam dessa liderança. O fenômeno é sempre o mesmo — o líder não enxerga que seus problemas crucificam as pessoas da equipe”, disse. 

4. Politicagem e favorecimentos

A ausência de saúde faz o líder criar um sistema ao seu redor, sendo assim, em vez de trabalhar em equipe, o líder trabalha sozinho. “Nesse ambiente, o desenvolvimento passa a ser fruto de ‘trocas’ e só são valorizados aqueles que falam e fazem somente o que o líder deseja”, explicou.

5. Quebra geracional

O ambiente saudável dentro da igreja deve ceder espaço aos mais novos. Mas, a liderança centralizadora tem a tendência de blindar o que construíram. Não liderar juntamente com a próxima geração é um sinal de que a liderança perdeu a vida. “Transicionar entre as gerações faz parte da cultura de liderança. O ambiente saudável propõe um lugar aberto aos mais novos”, concluiu. 

 

 

 

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