Pastor conta como se libertou do vício em pornografia: "Parei de ser motivado pelo medo”

Mesmo casado e atuando em seu ministério, o pastor John Bevere não conseguia abandonar o pecado.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: segunda-feira, 30 de outubro de 2017 às 19:58
O pastor compartilhou sua história para encorajar outros cristãos. (Foto: Reprodução).
O pastor compartilhou sua história para encorajar outros cristãos. (Foto: Reprodução).

O evangelista e autor cristão John Bevere falou sobre como ele foi libertado de seu vício em pornografia, quando tudo o que ele já havia tentado não deu certo. Ele usa seu exemplo para encorajar cristãos que já estão há anos na luta, mas não conseguem obter a vitória. “Hoje eu quero escrever para vocês que se sentem presos, não importa quantas vezes tente se livrar do seu pecado. Talvez você seja convertido há anos, ou talvez você esteja apenas começando, mas você se encontra incapaz de superar uma certa luta que continua criando na sua cabeça”, inicia.

“Primeiro, saiba que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Romanos 8: 1). Jesus nunca deixará de te perdoar. Ele vê o tormento que seu pecado lhe traz toda vez que você cai. Ele sabe que você realmente quer ser livre. E por Sua graça, essas palavras hoje podem ajudá-lo”, colocou o pregador.

“Então, se você caiu, ou continua caindo, não fique envergonhado. Toda vez que você cair, continue voltando, se arrependendo e continue correndo corajosamente diante do trono da Graça, onde você encontra piedade (Hebreus 4:16)”, indicou.

“Em seguida, porém - e isso é fundamental - eu quero que você examine o verdadeiro motivo para a sua mudança. Se o seu coração não estiver no lugar certo, provavelmente você terá dificuldade em ser libertado do que você está lutando. Isso é o que experimentei na minha própria vida”, revelou.

Sua história

O pastor então começa a contar sua história de libertação: “Anos atrás, eu lutava com um vício na pornografia. Fui viciado por vários anos antes de vir a Cristo e mesmo depois de me casar e trabalhar no ministério, não conseguiria ser livre. Uma vez, um dos ministros mais respeitados da América me deu as mãos e orou para que eu fosse libertado do meu vício. Nada disso funcionou”, compartilhou.

“Minha liberdade não chegou até eu mudar minhas prioridades. No início, meu desejo de ser livre foi impulsionado pelo medo. Eu queria que Deus me libertasse porque temia que meu pecado entrasse no caminho do meu ministério e do meu chamado em Cristo. Eu tinha medo de ser pego e de ser exposto. Em outras palavras, minha motivação para ser livre era eu mesmo. Eu estava preocupado com os efeitos negativos que meu pecado teria na minha própria vida”, escreveu.

“Mas então meu coração mudou de maneira poderosa. Deus me revelou que, mesmo no meu arrependimento, eu estava fazendo tudo apenas para mim. Parei de ser motivado pelo medo e, em vez disso, deixei o amor ser a força dessa mudança. O medo olha para dentro, mas o amor olha para fora”, pontuou.

Intimidade com Jesus

“Mais do que qualquer outra coisa, comecei a me concentrar em como minhas decisões estavam afetando minha intimidade com Jesus. Comecei a cuidar de como meu pecado afetou Deus. Fiquei triste pelo meu pecado porque percebi que estava machucando o coração de quem eu tanto amava. Para dizer de maneira diferente, comecei a experimentar a verdadeira tristeza piedosa sobre o meu pecado”, salientou.

“Em 2 Coríntios 7:10, Paulo contrasta dois tipos de tristezas. A tristeza piedosa que leva à salvação e a tristeza mundana que traz a morte. Minha história ilustra essas duas dores. No início, minha tristeza era mundana, o que significa que focava somente em mim. Estava preocupado com o que aconteceria comigo como consequência do meu pecado. Mas depois, meu sofrimento tornou-se piedoso. Fiquei preocupado com o quanto meu pecado estava machucando Deus e outros. O foco da minha tristeza e arrependimento mudou de medo para amor. Isso fez toda a diferença”, finalizou.

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