O pastor cubano Omar Gude Perez, que recebeu liberdade condicional após passar seis anos e meio na prisão, foi informado pelos juízes no início de março que, sob as condições de sua libertação, ele está proibido de pregar, e todos os seus movimentos estão limitados ao território da cidade de Camaguey.
Líder de uma vasta rede de igrejas independentes em Cuba, o pastor Omar foi condenado em julho de 2009 por acusações falsas de falsificação de documentos.
A acusação de falsificação de documentos foi baseada em informações de que ele havia alterado seu sobrenome ilegalmente. No entanto, mesmo após as autoridades decidirem por sua libertação, o tribunal precisou de um mês para definir as condições legais, pois os registros oficiais demonstravam que a condenação do pastor havia sido injusta, já que não havia problema nenhum com seu sobrenome.
Inicialmente, ele foi preso em maio de 2008, e acusado de tráfico humano, mas o caso foi arquivado por falta de provas. O pastor Omar e sua família acreditam que todas essas acusações aconteceram devido à sua posição de liderança na rede de igrejas, que não têm o reconhecimento oficial do governo.
Ao falar para a Christian Solidarity Worldwide (CSW), Omar descreveu as condições da prisão como torturantes. Como punição por ter falado de Jesus para outros prisioneiros, o pastor foi transferido para uma cela onde estavam os piores criminosos. Eles o disseram que os guardas deram total liberdade para que eles atacassem o pastor.
Stuart Windsor, diretor nacional da CSW, disse: Estamos aliviados por saber que o pastor Omar Gude Perez foi solto da prisão. O pastor foi proibido de pregar, e isso expõe os verdadeiros motivos pelos quais o governo o prendeu. Vamos continuar orando pelo pastor Omar, para que o governo permita que ele exerça seus direitos de praticar e compartilhar sua fé.
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