Pastor é assassinado na igreja por homens que sequestraram sua esposa, na Nigéria

O pastor Hosea Akuchi morreu baleado pelos atacantes e sua esposa foi levada em sequestro.

Fonte: Guiame, com informações da Gaceta CristianaAtualizado: sábado, 25 de agosto de 2018 às 13:27
Pastor Hosea Akuchi morreu baleado. (Foto: Reprodução).
Pastor Hosea Akuchi morreu baleado. (Foto: Reprodução).

Um pastor batista da Nigéria foi morto por homens armados que atacaram sua igreja e sequestraram sua esposa. A ação ocorreu dias depois que um outro líder cristão foi morto em uma loja de alimentos.

Uma fonte que preferiu não ser identificada relatou para o The Guardian que os homens invadiram a Igreja Batista Nasara na cidade de Igabi, durante as primeiras horas da última segunda-feira (20) e mataram o pastor Hosea Akuchi.

Os homens invadiram a igreja por volta da 1h da manhã. Eles entraram no quarto do pastor, onde o atacaram com balas e fizeram reféns sua esposa Talatu Hosea.

A fonte observou que os agressores estabeleceram a quantia de 14 mil dólares como resgate pela vida da mulher. No entanto, as autoridades negam isso.

"Os delinquentes disseram que a soma do dinheiro deve ser paga para a libertação da esposa do pastor", confessou a fonte. "É terrível até pensar que essas pessoas têm a coragem de entrar nas casas, matar e sequestrar com total impunidade”, ressaltou.

Os cristãos se tornaram prisioneiros em seus próprios países, onde as leis não os protegem. A Nigéria está em 14º lugar na lista da Portas Abertas sobre a perseguição de países cristãos. A fonte adiciona: "Como é possível que essa injustiça continue em nosso país, sem que ninguém intervenha nas tragédias?"

Sequestro

As mortes foram confirmadas por Yakubu Sabo, porta-voz da Delegacia de Polícia do Estado de Kaduna. Ele disse que, inicialmente, os atacantes estavam procurando sequestrar o pastor Akuchi e não matá-lo. No entanto, o pastor “não cooperou com as demandas dos atacantes e foi baleado”.

"É lamentável que, embora desfrutemos da paz que foi tão difícil de alcançar em Kaduna, alguns criminosos tentam sabotar o grande esforço coletivo", disse Sabo. "Nós estávamos na cena do crime e agora estamos trabalhando duro para chegar ao fundo desta questão", ressaltou.

Os agressores ainda não foram identificados. Muitas comunidades cristãs na Nigéria estão enfrentando ataques de fazendeiros muçulmanos, os Fulanis. Grupos de ativistas de direitos humanos denunciam que já existem mais de 6 mil cristãos mortos nesses ataques.

Além disso, outras minorias religiosas também estão sofrendo perseguições nas mãos de grupos radicais como o Boko Haram. Akuchi foi o segundo líder cristão a ser morto no fim de semana. A Associação Cristã da Nigéria pediu às autoridades que prendam os responsáveis ​​pelas mortes.

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