Há diferentes dimensões de oração e formas de se posicionar em relação a elas, ensinou o pastor Joel Engel em um culto nesta terça-feira (21). “Jesus ensinou várias formas de oração. Não é só transformar o Pai Nosso em uma reza; existem dimensões”, disse.
De maneira prática, o pastor começou dando as seguintes instruções: pegue uma folha em branco e liste seus pedidos a Deus em quatro categorias: vida física, vida emocional, vida financeira e vida espiritual. Depois, assine embaixo dos pedidos e os apresente ao Senhor.
Engel então explica os princípios por trás deste ato: “Quando duas pessoas assinam um contrato, aquilo vale como prova judicial. Vemos o mesmo na Bíblia; para condenar alguém, é preciso ter no mínimo duas testemunhas. Ou seja, o que é concordado na terra também acontece nas regiões celestiais (Mateus 18:19).”
O que fazer quando os pedidos são atendidos? Engel responde de forma enfática: faça um voto com Deus.
“Quando você pede a Deus saúde, você devolve a Deus saúde. Ou seja, você dedica parte de sua força física a Ele — sobe o monte de oração a pé, visita um enfermo ou faz algo para Deus”, afirma o pastor.
“Se na vida emocional você conseguiu alcançar a bênção de ser feliz no matrimônio, há pessoas do seu lado com problemas sérios no casamento. Ajude essas pessoas”, continua. “Se Deus te abençoou com dinheiro, você precisa fazer um voto de devolver o dízimo. Se Deus te abençoou no espiritual, você precisa semear na vida de outros.”
As dimensões de oração
Jesus deixou diversos ensinamentos sobre a oração: ela pode ser realizada no secreto, em grupos ou em grandes multidões. O ápice dos diferentes níveis é chamado por Joel Engel de “tribunal de oração”.
“A oração feita por uma pessoa é importante, pois ela se dirige a Deus como Pai. Quando a oração é feita por dois ou mais, eles se dirigem a Deus como Amigo (Lucas 11). Mas quando a oração envolve uma cidade ou uma nação, eles vão a Deus como Juiz”, explica o pastor.
O maior exemplo de oração a Deus como juiz foi deixado por Jesus na parábola da viúva insistente e o juiz ímpio, que atendeu seu pedido para deixar de ser importunado. Cristo disse em Lucas 18:6-7: “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?”
“Jesus ensina aqui um segredo: Diante de causas grandes e impossíveis, quando os escolhidos de Deus se juntam em clamor 24 horas por dia, Deus se inclina para atender. Há muito poder numa oração 24/7”, destaca Engel.
Quando se trata de oração, outro princípio deixado por Jesus é a persistência: “Essa é a oração que deve ser feita por uma nação: todos juntos até que venha uma resposta. É preciso ter fé e continuar persistindo em oração.”
Tribunais nos céus
Engel ensina que o tribunal divino funciona com a estrutura semelhante de um tribunal terreno, formado por um juiz, procurador e advogado.
“O Reto Juiz, que é Deus, tem que ser imparcial com o diabo, com os anjos e com os homens. Vence quem conhece e cumpre as leis. Neste tribunal, Deus é o juiz, e satanás é o promotor”, explica.
O pastor dá então o exemplo de Jó, que era um homem bem sucedido e abençoado, até que, de repente, foi acusado por satanás perante Deus.
“A função de satanás é estar em oposição. Ele é o acusador. Quando você é chamado para ser réu, você não fala. O período que você está sendo julgado é terrível, porque você não pode se defender. Você pode até pensar que está nessa situação porque Deus não te ama, mas pelo contrário: é porque Deus te elogiou lá em cima que o inimigo se levanta contra você”, afirma Engel.
Na situação de réu, é preciso de alguém que fale em nossa defesa. O pastor então lembra de boas notícias: Deus enviou Seu filho como nosso advogado. “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1 João 2:1)
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