Com o fim da Festa dos Tabernáculos, que se encerrou nesta semana, o pastor Joel Engel destacou a essência profética das festas bíblicas.
De acordo com ele, cada uma das festas de Israel — Páscoa, Pentecostes e Sucot (Festa dos Tabernáculos) — aponta diretamente para Jesus.
“As três festas de peregrinação em Israel ocorrem em períodos de colheita. Cada uma dessas festas aponta para Jesus, que é o centro de todas as festas bíblicas”, disse Engel em ministração na terça-feira (22).
Ele explicou que, nos tempos bíblicos, o povo de Israel não tinha acesso às Escrituras como temos hoje. Deus, portanto, estabeleceu as festas para se revelar aos israelitas.
“No tempo do Êxodo, ninguém tinha uma Bíblia escrita. Ninguém tinha acesso à informação como temos hoje, nem mesmo sabiam ler e escrever. Como Deus vai contar uma história para um povo assim? Ele instruiu o povo a escolher um cordeirinho sem manchas”, disse Engel.
Páscoa e Pentecostes: as profecias já cumpridas
Engel lembra que duas festas de peregrinação já tiveram sua mensagem profética plenamente cumprida em Cristo: Páscoa e Pentecostes.
“Na Páscoa, Jesus é o Cordeiro que deu Sua vida por nós. Quando o cordeiro é sacrificado em Êxodo, isso aponta para o futuro: um dia, o Filho de Deus viria ao mundo e daria Sua vida como um cordeiro. E todas as ‘casas’ marcadas com Seu sangue seriam salvas da morte”, ele comenta.
“Na Bíblia, o Egito simboliza o mundo. Assim como os israelitas foram escravos no Egito, nós também éramos escravos do pecado. Mas o Cordeiro de Deus fez propiciação por nossos pecados. Quando aplicamos o sangue de Cristo em nossas vidas, somos protegidos da morte espiritual. Embora possamos enfrentar a morte física, em Cristo, temos a promessa da vida eterna”, acrescenta.
Outra festa que foi plenamente cumprida é a Festa de Pentecostes, também conhecida como Shavuot — uma celebração bíblica que ocorre 50 dias após a Páscoa. No Antigo Testamento, comemora o momento em que Deus entregou a Lei a Moisés no Monte Sinai. No Novo Testamento, Pentecostes marca a descida do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus.
O pastor então destacou: “A Páscoa se cumpriu com a saída do povo do Egito, e o Pentecostes, no Sinai e posteriormente em Atos 2. Essas festas já se cumpriram em Cristo — Ele foi o Cordeiro da Páscoa e enviou o Espírito Santo em Pentecostes. Porém, a Festa dos Tabernáculos ainda aponta para um cumprimento futuro”.
Tabernáculos: a profecia que virá a ser cumprida
Joel Engel enfatiza que Sucot ainda guarda um significado que se manifestará no futuro. “A Festa dos Tabernáculos é profética”, afirma o pastor.
“Deus criou o mundo por meio de Sua palavra, e essa palavra, que é o próprio Filho de Deus, ‘se fez carne e habitou (no original, tabernaculou) entre nós’. O tabernáculo representa o ser humano. Nós somos o tabernáculo de Deus, e Ele habita em nós”.
O pastor explica que a Sucá (cabana temporária) que os israelitas constroem durante a Festa dos Tabernáculos é um lembrete da fragilidade do corpo humano e da vida transitória.
“A razão pela qual Deus instruiu o povo a construir uma sucá, uma cabana temporária de materiais simples, é para nos lembrar que nosso corpo é passageiro, como um tabernáculo que logo se desfará. A mensagem aqui é que a vida é temporária e o corpo é transitório, mas o que está dentro, nossa alma, permanece para sempre.”
Por fim, o pastor enfatizou: “Quando a Festa dos Tabernáculos se completará plenamente? Quando Jesus voltar. Ele virá do céu para habitar entre os homens”, declara.
Confira a pregação completa:
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