Pastor explica conexão entre Cristo e o Shavuot: “Não há Pentecostes sem Jesus”

Joel Engel explica o significado do Shavuot à luz do Antigo e do Novo Testamento e afirma que a festa aponta para Jesus como a verdadeira oferta.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: quinta-feira, 5 de junho de 2025 às 21:36
Imagem ilustrativa gerada por IA.
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Ao fim da celebração de Pentecostes, que começou ao pôr do sol no domingo (1) e terminou ao anoitecer da terça-feira (3), o pastor Joel Engel concluiu uma série de mensagens sobre o significado dessa festa bíblica.

Segundo Engel, os 49 dias que antecedem Pentecostes, conhecidos como a Contagem do Ômer, são um tempo de preparo para um encontro com a presença de Deus. 

“Cada dia, Deus pedia que o povo trouxesse uma medida de cevada como oferta. E a cada semana, era um exercício de purificação”, explicou o pastor.

O propósito desse período era claro: “Para que, quando o povo chegasse ao Monte Sinai, estivesse pronto para ter um encontro com a Shekinah, a presença de Deus.”

Joel Engel destacou que, segundo a tradição judaica, esse momento no Sinai é comparado ao matrimônio. “Esse encontro é muito especial e é chamado de ‘casamento com Deus’”, afirmou. 

Ele também lembrou que o impacto da presença de Deus foi tão grande que muitos não resistiram: 

“A tradição diz que, quando Deus falou, as almas do povo saíam dos corpos. Deus teve que ressuscitá-los para que pudessem ouvir os mandamentos. Moisés foi o único que conseguiu suportar plenamente essa glória. Ele viveu com intensidade esses 49 dias antes do encontro com a Shekinah”, observou.

O pastor citou Oséias 2:19 para mostrar que o plano de Deus sempre foi de relacionamento profundo com Seu povo: “Desposar-te-ei comigo para sempre…”

Jesus, a oferta de Shavuot

Mesmo reconhecendo que os judeus não creem em Jesus como Messias, Engel destacou:

“Não há Pentecostes sem Jesus! Jesus é a oferta de Pentecostes. Primeiro a oferta sobe, depois o fogo desce. Primeiro Jesus foi sacrificado como o Cordeiro de Deus, depois veio o Pentecostes — esse é o processo que Deus estabeleceu.”

Ele também comparou o primeiro Pentecostes, no Sinai, ao Pentecostes do livro de Atos:

“No primeiro Pentecostes, Deus desceu no monte, e o fogo era tão poderoso que muitos desfaleceram. A presença era tão forte que foi preciso colocar um cordeiro na frente. O cordeiro então morre, e você vive. Esse foi o processo: o cordeiro morre, Deus desce, e o sacerdote vive.”

“O povo percebeu que não podia resistir à presença de Deus. Eles perceberam que Deus é extraordinariamente poderoso, e eles eram totalmente pecadores. Eles não conseguiriam se aproximar — e por isso precisavam do Cordeiro.

A manifestação poderosa de Deus

O pastor lembra que a entrega dos Dez Mandamentos, que foi o ápice de Pentecostes, foi marcada pelo sobrenatural. 

“A presença de Deus se manifestou com trovões, relâmpagos, trombetas. O poder de Deus fazia tremer a montanha, tudo ao redor parecia se despedaçar”, disse.

E completou: “Há quem critique quando alguém treme ou cai na presença de Deus — mas quem pode resistir ao fogo consumidor?”

O pastor também apontou para Jesus como a Palavra viva presente no Sinai: “Quando a Palavra de Deus descia, todo o povo via. As letras estavam vivas. João diz: ‘No princípio era o Verbo…’ Ou seja: Jesus era a Palavra no Monte Sinai.”

E concluiu: “A Palavra é Jesus! Por isso a presença Dele está aqui — porque estamos falando a Palavra, que é Cristo! Ele estava lá. Ele está aqui!”

Veja a pregação completa:

 

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