As bênçãos prometidas por Deus ao povo hebreu acompanham os israelenses até os dias de hoje. O pastor Joel Engel acredita que muito disso se deve a prática de princípios que podem ser adotados também pelos cristãos.
“O judeu é abençoado porque entendeu os princípios”, disse Engel em culto na terça-feira (24).
O pastor cita Deuteronômio 28:13, que diz: “O Senhor fará de vocês a cabeça das nações, e não a cauda. Se obedecerem aos mandamentos do Senhor, do seu Deus, que hoje lhes dou e os seguirem cuidadosamente, vocês estarão sempre por cima, nunca por baixo.”
Ele então avalia: “Hoje observamos que essa promessa já se cumpriu.”
Só em 2022, 30 israelenses foram listados na lista de bilionários da Forbes, incluindo empresários de tecnologia, magnatas do transporte e produtores de Hollywood.
Em 2020, o ano da pandemia de coronavírus, Israel esteve entre as 20 maiores economias do mundo, com PIB per capita de US$ 43,7 mil, conquistando a 19ª posição da lista, segundo o Fundo Monetário Internacional.
Joel Engel observa ainda que os Estados Unidos, a maior economia do mundo, com um PIB per capita de US$ 59,9 mil, tem “grande parte dessa riqueza está nas mãos de judeus.”
Embora não ultrapassem 0,5% da população mundial, mais de 19% dos prêmios Nobel foram concedidos a pessoas de ascendência judaica.
Os campos de ciência e tecnologia em Israel estão entre os mais desenvolvidos do mundo e muito disso se deve à educação, observa Engel. Israel é o 2º país com o maior número de adultos com formação universitária, com 46%, enquanto o Brasil está na 100ª posição, com apenas 15%.
Dentre as maiores invenções desenvolvidas por israelenses, estão itens comuns no dia a dia, como o pendrive, os drones, os processadores Intel, o aplicativo Waze, o depilador elétrico, o aquecimento solar, entre outros.
“Israel tem 74 anos e já está entre as nações mais influentes do mundo”, comenta Engel.
O pastor faz então uma comparação à história bíblica: “Quando o povo de Israel estava no Egito, no pior momento de sua história, Deus prometeu levá-los a uma terra que mana leite e mel, se eles O servissem. Ele prometeu que Israel seria um modelo para as nações. Ele os tirou da escravidão e os transformo em príncipes.”
O segredo da semeadura e do clamor
Engel também observa que os judeus têm o costume de dar o dízimo do que ganham e também o tzedaká, doando no mínimo 10% dos ganhos para promover justiça social.
“Uma porcentagem do dinheiro deles sempre vai para os pobres”, comenta o pastor. “Esse é o segredo dos homens mais poderosos do mundo. Não de uma pessoa que é rica hoje e amanhã está quebrada, mas pessoas que tiveram graça de Deus.”
Para entender o princípio da bênção de Deus, Engel aponta para a origem da palavra no hebraico — brachá ou berakhá, que significa "bênção" ou "recompensa". “Há várias palavras que brotam dessa palavra, uma delas é joelho”, observa.
Ele faz então uma ligação entre os joelhos e o clamor: no Egito, quando o povo vivia na escravidão, Engel lembra que o clamor dos israelitas chegou a Deus (Êxodo 3:9). “Um clamor é uma oração feita com toda a força, aos berros. Por causa do clamor de um povo, Deus levantou um profeta para tirá-los do Egito”, afirma.
O pastor então ensina: “É de joelhos que você recebe a benção. É de joelhos que você muda a sua história. Foi quando Israel dobrou seus joelhos que eles foram até a fonte da provisão. É de joelhos que você deixa de ser escravo e se torna um príncipe.”
Veja a pregação completa:
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