“Ezequiel profetizou aos ossos, nervos, carnes, peles e espíritos, ou seja, simbolicamente para os 5 ministérios”, disse o pastor Luiz Hermínio durante uma entrevista a Douglas Gonçalves do JesusCopy.
Em fevereiro, os dois pastores falaram sobre a Igreja de Cristo e mencionaram o texto que está em Ezequiel 37, conhecido pela ordem de Deus a ele para “profetizar sobre o vale de ossos secos”.
Para o pastor, fundador da Igreja MEVAM (Missões Evangelísticas Vinde Amados Meus”, de Itajaí (SC), os ossos representam os evangelistas: “Aqueles que gostam de barulho, aglomeração, que usa de tudo para ganhar a todos”.
Os nervos representam os mestres: “Aqueles que ligam uma coisa com a outra. Para ter movimento é necessário ter os nervos”.
“A carne fala do pastor, aquele que lida com as emoções das pessoas. A pele fala do apóstolo, aquele que dá a cobertura para o corpo, que envolve as pessoas e o espírito fala do profeta, aquele que trás visão e direção, aquele que ouve a voz de Deus”, resumiu.
‘O que nos une não é a mesma casa, mas a mesma causa’
Luiz Hermínio explica que no corpo de Cristo um completa o outro, por isso a Igreja precisa desenvolver os 5 ministérios no mesmo púlpito.
“O que nos une não é a mesma casa, mas a mesma causa”, disse também ao explicar que os dons estão espalhados pela Igreja, mas que as pessoas podem atuar fora dela.
O problema, hoje em dia, é que a Igreja da atualidade tem apenas 2 ministérios super desenvolvidos, conforme lembrou Douglas Gonçalves — pastores e mestres. Douglas menciona que a maturidade da Igreja depende da variedade dos dons em atuação.
Confusão entre ministério profético e dom de profecia
Luiz Hermínio também lembrou da confusão que há entre aqueles que são chamados para o ministério profético daqueles que recebem de Deus o dom de profecia.
“O dom de profecia ministra ao indivíduo e o ministério profético é para o território, ou seja, o profeta é uma voz para o ambiente onde ele está, para aquela geração”, disse o pastor ao citar Efésios 2.20 — “A igreja está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas”.
“Isso porque um tem ligação com o que vê e o outro com o que executa. O profeta só vê, mas nem sempre precisa executar. O profeta sofre mais por ver primeiro e porque nem sempre as pessoas acreditam nele”, explicou.
O pastor compara o profeta a um ‘estilista de moda’ que está sempre uma estação à frente: “No verão de 40 graus, ele está desenhando um casaco de pele e quando ele mostra não faz sentido, porque ele está fora daquela estação. Mas a estação vai mudar, e quando muda todo mundo vai usar aquele casaco”, disse ao mencionar que o profeta age da mesma forma.
E finalizou lembrando que, no Brasil, a estação já mudou: “E agora chegou a hora de a igreja ser igreja”, concluiu.
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