Pastor faz relação entre o Rosh Hashaná e a vinda de Jesus: “Há um sentido profético”

O pastor Joel Engel explica as simbologias proféticas do Rosh Hashaná, do ano Shemitá e do Yom Kipur.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: sexta-feira, 10 de setembro de 2021 às 20:15
Judeus no Muro das Lamentações em Jerusalém na véspera de Rosh Hashaná em 2021. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90)
Judeus no Muro das Lamentações em Jerusalém na véspera de Rosh Hashaná em 2021. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90)

O Rosh Hashaná, que aconteceu entre o entardecer de segunda-feira (6) e quarta-feira (8), representa não só o Ano Novo Judaico, mas também apresenta significados proféticos para os cristãos.

Celebrando a data, o pastor Joel Engel ministrou um culto no monte na cidade de Santa Maria (RS), que foi transmitido online. O local foi escolhido porque “esta é uma festa que está ligada à natureza”, explicou.

“Essa festa marca o período em que todas as árvores e seus frutos não têm dono — tudo pertence ao Senhor. Ou seja, qualquer pessoa pode pegar da árvore e comer, pois a terra passa para as mãos de Deus”, observa o pastor.

Ele lembra ainda que “há um sentido profético” nesta festividade: “O dono da terra está vindo e irá resgatar a terra no sétimo milênio. Por isso, podemos tocar o shofar anunciando: ‘Ele está vindo’”.

Segundo o calendário judaico, durante o Rosh Hashaná no entardecer de segunda-feira (6), foi iniciado o ano 5782. Engel tem a expectativa de que, no sétimo milênio, a terra seja devolvida para Deus, assim como definem as leis do ano Shemitá.

Em 2021, o Shemitá começou na terça-feira (7), que foi também o dia 1 de Tishrei, segundo o calendário hebraico.

O Rosh Hashaná é também conhecido como o dia do toque do shofar, o que também apresenta um símbolo profético, segundo Engel. “Logo veremos a manifestação e o toque da última trombeta”, avalia.

Dez dias após o Rosh Hashaná, é celebrado o Yom Kipur, que se iniciará no entardecer da próxima quarta-feira (15). “Nesse dia, Deus se assenta no trono para julgar todos os moradores da terra”, explica o pastor.

“Ele irá selar o destino de cada um para os próximos dias do ano. Nosso destino não está nas mãos da sorte ou de algo terreno, mas nas mãos de Deus. Nesse dia, Deus decide quem sobe, quem desce, quem prospera e quem empobrece”, acrescenta Engel.

Acerto com Deus

Por isso, o pastor alerta que é essencial praticar a justiça, perdoar dívidas e se arrepender dos pecados. “Nós cristãos fazemos isso todos os dias. Diariamente pedimos a Deus perdão por nossos pecados, para que ao toque do Shofar possamos nos encontrar com o Senhor”, lembra.

Engel ainda acrescenta: “O mundo inteiro vai viver momentos difíceis e temos que estar bem com Aquele que colocou Adão e Eva no jardim. O shofar é um chamado para ouvirmos a voz de Deus. Por que isso é tão enfatizado? Porque o homem ouviu uma outra voz quando pecou”.

Por isso, o pastor afirma que a “terra geme e clama pela manifestação dos filhos de Deus”, que devem “proclamar” Sua Palavra. “Se acerte antes do último toque do Shofar, porque naquele dia não haverá uma nova chance”, alerta.

Assista a pregação completa:

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