Pastor posta vídeo de homem atacado por multidão irada no Paquistão

“Os humanos estão se tornando piores que os animais. Eles deveriam conhecer o amor de Cristo”, escreveu na legenda.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: segunda-feira, 14 de março de 2022 às 16:57
Homem sendo atacado por uma multidão com pauladas e pedradas, no Paquistão. (Foto: Captura de tela/Vídeo Instagram)
Homem sendo atacado por uma multidão com pauladas e pedradas, no Paquistão. (Foto: Captura de tela/Vídeo Instagram)

O presidente da Mercy Angels — organização independente que ajuda os cristãos que vivem em aldeias, em condições de pobreza — postou em seu Instagram um vídeo que mostra um homem recebendo pedradas e pauladas de uma multidão enlouquecida, no Paquistão. 

Simon Peter Kaleem escreveu na legenda: “Os humanos estão se tornando piores que os animais. Eles deveriam conhecer o amor de Cristo”.

Para o líder cristão paquistanês, esse tipo de violência e ódio vindo dos corações das pessoas “podem levar o mundo à Terceira Guerra Mundial”, apontou. “Por favor, ore para que Deus intervenha nesta situação e ajude seu povo”, escreveu ainda. 

‘Fui chamado para servir o povo de Deus’

Kaleen não deu detalhes sobre o contexto do ataque. Ele se identifica como cristão e disse que Deus o chamou “para servir a seu povo e para levantar líderes para a Igreja de Cristo”. 

O paquistanês começou seus trabalhos evangelísticos com as crianças que vivem em aldeias pobres e que são impedidas de ir à escola.

“Começamos aos domingos e chegou um tempo que cuidávamos de mais de mil crianças na escola bíblica de diversas aldeias”, conta o pastor que abriu várias escolas infantis no Paquistão.

Situação dos cristãos no Paquistão

O Paquistão ocupa o 8º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, conforme a Portas Abertas. Sendo um país estritamente muçulmano — 96% da população, os cristãos paquistaneses enfrentam discriminação institucionalizada. 

Apesar do crescimento do Evangelho, o país continua sendo um dos piores lugares do mundo para quem decide seguir a Cristo.

Pastores cristãos chegam a ser presos quando não se submetem aos desejos das autoridades. Isso envia um alerta à minoria cristã e a intimida, pois são considerados cidadãos de segunda classe e discriminados em todos os aspectos da vida.

Existem centenas de casos de cristãos acusados de infringir as leis de blasfêmia do país. Esse argumento é usado para atingir os cristãos durante disputas relacionadas a trabalho ou arrendamento de terras. 

Entre os paquistaneses, os trabalhos considerados baixos, sujos ou depreciativos são oficialmente reservados aos cristãos. Eles podem até ser vítimas de trabalho forçado. 

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