Pastores falam da importância dos congressos durante o carnaval

Pastores falam da importância dos congressos durante o carnaval

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:53

Em cidades cuja tradição do carnaval é mais forte, o preparo espiritual dos jovens torna-se prioridade tanto pela edificação espiritual de cada um como pelo desafio do evangelismo. A atuação da igreja se faz sentir ainda mais em sua importância. É assim que, com o objetivo de trazer maior conscientização da doutrina bíblica para os jovens, a AD em Recife mantém uma tradição no período do carnaval.

Em todo o Estado, a igreja liderada pelo pastor Ailton José Alves, realiza nas igrejas estudo da Palavra de Deus com culto público à noite. Ao final do período, os dados são contabilizados. De acordo com o pastor Ailton Júnior, secretário da diretoria da AD pernambucana, o retorno espiritual para a igreja sempre é excelente. “Em Recife, a cada ano, são milhares de pessoas que se reúnem para ouvir a Palavra de Deus. Pessoas aceitam Jesus, são libertas e recebem o batismo no Espírito Santo”, testifica.

O derramamento do Espírito Santo também é presente no Encontro da Mocidade das Assembléias de Deus em Mossoró (RN), realizado também durante o feriado de carnaval. Todo ano, o resultado são jovens batizados no Espírito Santo e conversões a Cristo, além de renovo espiritual e curas.

Segundo pastor Martim Alves da Silva, líder da AD em Mossoró, essas ocasiões são privilégio para a mocidade. “Nesses dias difíceis, onde o apelo ao pecado toma dimensões gigantescas, nossos jovens têm o privilégio de buscar a presença do Senhor em um ambiente saudável e de intensa espiritualidade”, define o líder.

Alan Jeferson dos Santos é testemunho do mover de Deus durante o evento. Ele estava afastado do Evangelho, mas aceitou o convite de um amigo para participar do encontro. “Sentia falta de Jesus. No primeiro dia da festividade, a Palavra tocou fortemente o meu coração. Não pude resistir ao Senhor. Rendi-me aos seus pés e senti o gozo da comunhão com o Mestre”, relata o jovem.

No Centro-Oeste, o Senhor também manifesta Sua graça e Seu poder. Na AD em Cuiabá (MT), liderada pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, durante o Congresso da União de Mocidade da AD cuiabana, realizado no período de carnaval, “o Grande Templo vive momentos de pentecoste, onde o som da glorificação ao nome do Senhor e a explosão de línguas estranhas tem sido uma tônica do congresso. Cerca de 100 mil pessoas participam do evento”, informa o coordenador geral da juventude da igreja, Francisco Fernando Viana.

Para o pastor e psicólogo Jamiel Lopes, da AD em Indaiatuba (SP), quando os jovens participam de um congresso ou de um retiro espiritual em períodos como o carnaval, por exemplo, a igreja proporciona a eles um meio de se afastarem de uma festa pagã, cheia de atrações e estímulos. “Quando esses encontros são planejados e bem organizados, com o objetivo não apenas de entretenimento, mas de edificação espiritual, surtem efeitos positivos. A Igreja deve continuar desempenhando o seu papel, promovendo atividades que alcancem a juventude”, incentiva.

O pastor Joel Holder, líder da AD em Porto Velho (RO), segue essa linha de pensamento. Batizado no Espírito Santo ainda jovem, ao participar de um congresso em Porto Velho, o líder ressalta que sua igreja adota a filosofia de não deixar a cidade “vazia” no carnaval, “entregue ao Inimigo”. “Ficamos com a porta da igreja aberta e promovemos estudo da Palavra para edificação dos jovens. Pessoas acabam entrando na igreja pela curiosidade ou convidados e, com isso, ganhamos muitas vidas para Cristo”, relata.

Na opinião do jovem pastor Josué Brandão,  os exemplos em torno da adoração, edificação espiritual e evangelismo nesse período do ano são de extrema importância. “É uma oportunidade de investir no crescimento espiritual dos jovens através da Palavra, do louvor e da oração. É um feriado longo onde a única preocupação deles é buscar ao Senhor”, enfatiza o pastor. Para ele, esta é também uma chance de tirar a juventude do contexto da poluição moral e espiritual. “Os jovens não precisam ser colocados numa redoma de vidro e, sim, preparados para enfrentar o mundo, sem se deixar contaminar”, opina Brandão.

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