Porque não celebramos o Natal - parte 2

Porque não celebramos o Natal - parte 2

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:04
Confira os dois último artigos em que o apóstolo Renê Terra Nova explica os motivos de não comemorar o natal.
 
natalPorque não celebramos o Natal - parte 3
 
- Árvores como altares pagãos
 
A árvore de Natal ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Talmuz. No ocultismo ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore. A árvore de Natal é um ponto de contato que os deuses gostam. Os ocultistas creem que as pessoas são energizadas através das árvores. Nenhum crente coloca conscientemente em sua casa um trono a Baal. O diabo trabalha com ocultismo, por isso muitas de suas insinuações são encobertas, ocultas. A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz: “A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino.”
 
A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3-4: “Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos de um artífice, com machado; com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e martelo o fixam para que não oscile.” O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo, porque trouxe para dentro de casa um costume de povo pagão. As seguintes referências trazem mais luz sobre este assunto. Leia com atenção: Deuteronômio 12:2-3 / I Reis 14:22-23 / II Reis 17:9-10 /  Isaías 57:4-5 / Deuteronômio 16:21 / Oséias 4:13.
 
- Velas
 
A vela é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo, as velas são chamadas de demônios; é a simbologia de manter os demônios vivos. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico – Menorah. As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos. Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário, para alumiar ambientes ou como decoração.
 
- Guirlandas
 
São memorial de consagração. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos. Para tudo isso, serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que colocávamos nas portas da nossa casa significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses. Elas ficam nas portas porque são as boas-vindas, lugar de entrada.
 
São um símbolo relacionado ao deus Apolo, trazem honra a Zeus, homenageiam a Demeter que em latim é Ceres, ou seja, Semírames, a mãe de Tamuz, mãe e esposa de Ninrode. Era um cerimonial oferecido a Ninrode, Semírames e Tamuz. E onde elas estão? Na porta das casas, das lojas, dos consultórios... Também reproduz a ideia da virgem que dará à luz um filho e essa virgem se apresenta com a guirlanda na sua cabeça e a espiga de milho na sua mão, dando sinal de fertilidade. No Egito, aparece como Ísis e Osíris; na Índia, como Isva e Isvra; na Ásia, como Cibele e Dionísio; em Roma, como Fortuna e Júpiter; na Grécia, como Irene e Plutos; na Babilônia, como Semírames e Ninrode. Todos eles exigiam as guirlandas.
 
Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da Sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita como símbolo de escárnio.
 
 
Porque não celebramos o Natal - parte final
 
 Neste estudo final, você continuará descobrindo a origem e o significado dos símbolos do Natal, e conhecerá as características da festa do solstício e sua semelhança com a atual celebração do Natal.
 
 - Presépio
 
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a Antiguidade babilônica. É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. 
 
As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um altar consagrado, é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã. Seja livre!! Fuja, fuja da idolatria; assim diz a Palavra (I Coríntios 10:14-15 / Gálatas 5:19-21). Vamos resgatar as nossas origens cristãs! 
 
- Papai Noel 
 
Papai Noel não é um santo, é um ídolo. Você só tem um papai, que é Deus. Não podemos receber Noel no lugar de Deus! Nós só temos um Pai espiritual. 
 
A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, pg. 648-649 diz: “São Nicolau, bispo católico do séc. V; Bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em dezembro... conta-se a lenda segundo a qual presenteava ocultamente três filhas de um homem muito pobre... deu origem ao costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o Natal”. 
 
Daí a associação do Natal a São Nicolau. Esta figura foi canonizada para roubar a adoração. Qualquer ídolo está relacionado à vaidade. O objetivo principal das trevas é arrancar a nossa visão de Cristo e trazer figuras de substituição, fazer crescer no coração do povo uma visão errada do que é o Reino de Deus. 
 
Há uma mistura do hedonismo com idolatria. O hedonismo é aquilo que está ligado ao glutônico, à sedução ambiental, àquilo que traz prazer pela indumentária. Como alguém pode aceitar uma história que fala sobre um velhinho que sai em uma noite só por todo o mundo, de casa em casa, entregando presentes? 
 
E se você sabe que Papai Noel não existe, que é só brincadeirinha, por que faz tudo o que exige o ritual do Natal? Por que ilude seus filhos com essa história? Por que permite que uma mentira se torne realidade em sua casa? “Como o louco que atira tições, flechas, e morte, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: fiz isso por brincadeira.” (Provérbios 26:18-19) 
 
- Troca de presentes 
 
O ritual nórdico exigia que eles fossem para as montanhas de madrugada e lá chorassem em sacrifícios. Esperavam os primeiros raios de sol da manhã e entregavam presentes uns aos outros, em adoração, dizendo: ‘que você jamais esqueça dos deuses sobre nós’. 
 
O presente significa eternizar o pacto, trazer a ‘bênção’ dos deuses. Tertuliano, teólogo católico, disse que não podia compactuar com essa mentira, o sol nunca pode ser deus, porque o Deus dos cristãos foi aquele que criou o sol. 
 
Características da festa do solstício 
 
Preste atenção nas características da festa do solstício e veja que não há igualdade alguma com as Festas do Senhor. 
 
- Glutonaria 
 
Um grande banquete deveria ser feito. A glutonaria era tão estimulada nessas festas que já existia um lugar reservado para vomitar. As pessoas comiam, comiam, vomitavam e voltavam a comer. O que acontece hoje? Todas as famílias têm que fazer uma ceia. E por que comer e beber? Porque é sinal de aliança. O banquete do solstício tinha início à meia-noite. A que horas começa a ceia do Natal? Meia-noite também. 
 
- Exaltação a deuses 
 
Tudo tem um propósito, e as festas pagãs têm o objetivo de adorar deuses falsos. Hoje, no Natal, qual é o deus que aparece? Um deus impotente, um deus menino. Só que Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Sua noiva. 
 
Quem está olhando para baixo, contemplando um menino, estará distraído e não perceberá a volta do Senhor Jesus. É claro que estamos falando de um retrato espiritual. 
 
- Culto à sensualidade 
 
A festa dos solstícios tinha a intenção de mostrar a sensualidade dos seus participantes, chamar a atenção pela beleza exposta. As vitrines da cidade hoje não oferecem uma roupa digna de uma festa “religiosa”. Por quê? Porque o ritual da festa exige sensualidade. Infelizmente, esse contexto se faz presente entre nós. 
 
- Consagração da orgia liberada dentro do templo 
 
O lema era: carne liberada – sarkós – a sensualidade já tinha sido efetivada e, no altar consagrado aos deuses, eram realizadas orgias sexuais. Eles diziam que era um nível de consagração à fertilidade. 
 
A deusa da fertilidade era a deusa casada com o sol, um casamento entre Íris e Osíris. Era a liberação da carne em cem por cento. O princípio era agir pelo curso do desejo, fazer o que quiser. Sabendo que a humanidade iria absorver isso, o paganismo romano casou Jesus com uma imoralidade dessas. 
 
A ideia central do paganismo era incutir na cabeça dos fiéis a ideia de que Jesus era esse sol que tinha chegado. Tertuliano, um teólogo católico, levantou-se no segundo século e disse: Jesus não é deus sol, e o sol não é o deus dos cristãos. 
 
O Deus dos cristãos foi aquele que criou o sol; a criatura e a criação não têm poder sobre o Criador. Por isso, protestamos: o Natal está casado com o paganismo. Você também pode protestar contra isso. Augustinho disse: “Claramente afirmo que esse comportamento é herético. Os cristãos não têm a ver com o deus sol e a festa dos solstícios.” Orígenes disse que “Jesus não é faraó para receber honra natalícia.” 
 
Cristo como deus sol é um absurdo. Ele é Criador! “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação; pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas; nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, a Igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que nele residisse toda plenitude.” (Colossenses 1:15-19). Jesus criou todas as coisas, inclusive o sol. Ele é o sol da justiça, não o deus sol. 
 
Vamos continuar bradando que a Igreja de Cristo precisa voltar para Jerusalém, a verdadeira origem do Cristianismo e da nossa fé. É preciso romper com o paganismo, mas muitos ainda têm resistência, porque preferem ficar com as tradições humanas, esquecendo que Jesus disse que pela nossa tradição invalidamos os mandamentos de Deus (Mateus 15:6). 
 
Que o Senhor nos dê sabedoria, força e fé para continuarmos caminhando na luz que temos recebido, trilhando o caminho dos Princípios Bíblicos e celebrando somente as Festas do Senhor!
 
 
- Apóstolo Renê Terra Nova

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