Poucos procuram ajuda da igreja antes do suicídio, revela pesquisa

Apenas 4% dos fiéis que perderam alguém para o suicídio disseram que os líderes da igreja sabiam sobre o problema.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TimesAtualizado: terça-feira, 3 de outubro de 2017 às 16:18
Poucos procuram ajuda da igreja antes do suicídio, revela pesquisa. (Foto: Shutterstock)
Poucos procuram ajuda da igreja antes do suicídio, revela pesquisa. (Foto: Shutterstock)

A maioria dos pastores acredita que sua igreja está capacitada para ajudar as pessoas que pensam em cometer suicídio, no entanto, uma nova pesquisa indica que poucas pessoas procuram a igreja antes de dar fim às suas vidas.

Um estudo conduzido pela LifeWay Research descobriu que 80% dos pastores acreditam que sua igreja pode apoiar alguém que ameaça cometer suicídio. No entanto, apenas 4% dos fiéis que perderam um amigo ou membro da família para o suicídio disseram que os líderes da igreja sabiam sobre o problema.

Cerca de um terço das vítimas de suicídio frequentava a igreja, pelo menos mensalmente, durante os últimos meses anteriores à morte. No entanto, apenas 8% dos amigos e familiares dos suicidas afirmam que a igreja sabia sobre suas lutas.

“Apesar de suas melhores intenções, as igrejas nem sempre sabem como ajudar aqueles que enfrentam lutas de saúde mental”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.

A pesquisa também revelou que 76% dos fiéis dizem que o suicídio é um problema que precisa ser tratado em sua comunidade, enquanto 32% dizem que um conhecido próximo ou membro da família morreu por suicídio.

Dentre os fiéis que foram afetados pelo suicídio, 42% perderam um membro da família, 37% perderam um amigo, 8% perderam parentes, 6% perderam um colega de trabalho e 5% perderam um conhecido.

O estudo foi realizado com 1.000 pastores protestantes e 1.000 cristãos protestantes. A pesquisa foi patrocinada pela Associação Americana de Conselheiros Cristãos, Programa de Aconselhamento de Graduação da Liberty University, Escola de Medicina da Liberty University e pelo Comitê Executivo da Convenção Batista do Sul.

“O suicídio em nossa cultura tem sido, por muito tempo, um tema que temos medo de discutir”, disse Tim Clinton, presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos.

“Nossa oração é que esta pesquisa inicie um debate nacional sobre a pandemia de suicídio em nossa nação, e que possamos começar avaliando a perspectiva da Igreja sobre a questão. Precisamos de uma abordagem clinicamente sensível, que dê o dom da vida de volta para aqueles que se sentem vazios”, acrescentou.

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