Mulher desiste de suicídio ao ouvir voz recitar a Bíblia: "Nada nos separa de Deus"

Christa March estava deprimida após ter feito um aborto, aos 18 anos. Porém quando ouviu uma voz recitar a Palavra de Deus em sua mente, desistiu de se matar.

Fonte: Guiame, com informações do FaithWireAtualizado: domingo, 21 de maio de 2017 às 18:45
Christa March hoje dirige uma organização para acolher mães adolescentes e combater o aborto. (Foto: Facebook)
Christa March hoje dirige uma organização para acolher mães adolescentes e combater o aborto. (Foto: Facebook)

Christa March se encontrava sozinha e isolada em seu minúsculo apartamento em um dia, pressionando uma faca de cozinha contra seu pulso. Ela estava convencida naquele momento de que dar fim à própria vida era o melhor caminho a seguir.

Aos 18 anos, March tinha abortado seu primeiro filho - uma decisão que ela disse que feriu tanto ela, quanto sua família. Posteriormente ela se afastou de seus familiares e continuou o que ela chamou de "desabar para outros maus comportamentos".

Em pouco tempo, March entrou em depressão e se isolou do mundo ao seu redor. Mas foi em um momento de desespero, dentro de seu apartamento, naquele dia, que algo sobrenatural e transformador aconteceu. March recorda de ouvir uma voz em sua cabeça recitando palavras, que posteriormente ela viria a descobrir que eram versos bíblicos, da carta de Paulo aos Romanos.

"Com uma faca no meu pulso, ouvi uma vozme dizendo: 'E estou convencido de que nada pode nos separar do amor de Deus. Nem a morte nem a vida, nem anjos nem demônios, nem nossos medos para hoje, nem nossas preocupações sobre o amanhã - nem mesmo os poderes do inferno podem nos separar do amor de Deus. Nenhum poder no céu acima ou na terra abaixo - de fato, nada em toda a criação jamais poderá nos separar do amor de Deus que é revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor", disse March ao Faitwire.

Foram essas palavras de Romanos 8:38-39 que ajudaram March a vencer sua crise emocional. Ela soltou a faca e clamou a Deus, dizendo: "Jesus ... Eu não tenho nada para te dar! Eu fiz muitas coisas erradas na minha vida. Perdoe-me por tudo o que eu fiz, que causou dor ao Senhor e aos outros. Eu te dou a minha vida assim, quebrada. Se o Senhor quiser, pode tomá-la e fazer o que quiser com ela".

March disse que aqiuela oração marcou o início de algo incrível em sua vida.

Esse momento transformador levou March falar sobre o seu passado e sua nova vida para ajudar mães adolescentes em toda a América, que precisam desesperadamente de cuidados, recursos e educação.


Propósito
Anos mais tarde, March fundou a 'Teen Mother Choices International' ('Mães Adolescentes Internacional'), uma organização que trabalhou por quase três décadas para "capacitar as mães adolescentes a se tornarem membros independentes e funcionais da sociedade". Ela disse ao site Faithwire que as raízes de sua organização foram estabelecidas em 1988, quando em um shopping center, começou a notar que havia muitas mães adolescentes com seus filhos.

"Enquanto estava sentada na praça de alimentação, comecei a conversar com algumas mães adolescentes, fazendo-lhes perguntas como: 'Por que você não está na escola?'; 'O que está impedindo você de voltar para a escola?'; 'Que esperanças e sonhos você tem para si mesma? E para seus filhos?'; 'Você acha que vai realizar seus sonhos?", ela lembrou. "Após duas horas eu saí do shopping, tendo falado com mais de 20 mães adolescentes".

Aquelas conversas deixaram March muito preocupada sobre aquela realidade e reforçou ainda mais seus sentimentos de oposição ao aborto, mas também um desejo de ajudar aquelas mães tão jovens.

"Lembro-me de deixar o shopping chorando, dizendo para mim mesma: 'Eu disse a meninas grávidas adolescentes para não abortarem seus filhos, mas nunca pensei sobre o que acontece com elas, uma vez que eles dão à luz seus filhos e, em seguida, escolhem criar aquelas crianças", disse ela.

A experiência acabou sendo mais um momento de mudança de vida para March, que logo começou a procurar saber como as organizações ajudam as mães adolescentes - e não apenas as que ajudam adolescentes grávidas. No final, depois de entrevistar 70 organizações, ela não conseguiu encontrar nenhum grupo que trabalhasse apenas para ajudar essas jovens mulheres, depois que trouxeram seus bebês para o mundo.

Então, ela lançou a organização 'Teen Mother Choices' no ano seguinte, dentro de sua igreja, em Illinois (EUA), para ajudar a preencher esse vazio e o programa logo se espalhou para outras igrejas. Em pouco tempo, a organização expandiu seu nome para 'Teen Mother Choices International', com programas que agora operam em Illinois, Indiana, Missouri, Texas, Flórida e Canadá. Estes outros estados foram adicionados à lista em 2017.

"(Nosso objetivo central é) preparar mais igrejas para capacitar mães adolescentes a impactarem positivamente outras comunidades", disse March. "Se vamos continuar a chamar esse movimento de 'pró-vida', então precisamos apoiar e levantar mais organizações que atendam mulheres e crianças depois do nascimento. Caso contrário, vamos nos chamar apenas de 'pro-nascimento", contou.

"Cada necessidade que uma mãe adolescente tem, cada recurso que lhe falta pode ser atendido por alguém dentro da igreja local", disse ela. "Servir às mães adolescentes proporciona às igrejas uma maravilhosa oportunidade de viver sua fé e demonstrar o amor compassivo de Deus".

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