O pastor John Sherwood de 72 anos, preso em abril do ano passado após pregação considerada homofóbica, foi absolvido pelo Tribunal de Magistrados de Uxbridge, no Reino Unido.
Na ocasião, ele foi levado algemado pela polícia depois que queixas foram feitas contra ele. Em sua pregação ele disse que Deus criou apenas dois sexos — masculino e feminino, homem e mulher.
Ele foi preso sob a suspeita de um crime “sob a Seção 5 da Lei de Ordem Pública”. Depois de ser interrogado, ele foi libertado sob investigação.
Sobre a absolvição
John Sherwood, pastor da igreja Penn Free Methodist, que fica no norte de Londres, foi absolvido de todas as acusações feitas há um ano. Sua defesa foi focada no artigo 10 da Lei de Direitos Humanos de 1998, de acordo com o Christian Post.
Outro pastor e amigo da mesma igreja, Peter Simpson, disse que “o julgamento foi bastante notável, pois havia muitas passagens das Escrituras citadas nele”.
“O pastor Sherwood estava determinado a convencer a acusação de que tudo sobre o que ele pregava está fundamentado na autoridade final da palavra de Deus, a Bíblia”, ele disse.
Liberdade de expressão
O artigo 10 da Lei de Direitos Humanos de 1998 afirma que “toda pessoa tem direito à liberdade de expressão, incluindo a liberdade de ter opiniões e de receber e difundir informações e ideias sem interferência de autoridade pública”.
No julgamento, “a galeria pública estava cheia de cristãos mostrando seu apoio a um homem de Deus que está disposto a defender as verdades das Escrituras”, disse ainda o amigo.
Após o julgamento, Sherwood recitou as palavras de um hino: “A Deus seja a glória, grandes coisas ele fez”.
Sobre os incidentes contra o pastor
Depois da breve prisão em 23 de abril de 2021, Sherwood foi acusado em setembro por “palavras e comportamentos ameaçadores ou abusivos que podem causar assédio, alarme ou constrangimento”, conforme o Christian Today.
Sua prisão foi considerada como “brutal” pelos observadores do International Christian Concern — organização cristã que monitora a perseguição religiosa no mundo.
Um dos policiais chegou a ordenar que ele “não ofendesse mais [através da Bíblia] as pessoas que se identificam como gays”, e ele rebateu dizendo que “a parada do Orgulho LGBT em Uxbridge era altamente ofensiva aos cristãos que acreditam na Bíblia. Mas, o policial não demonstrou apreço pelo seu argumento.
No momento em que ele foi impedido de continuar pregando, se defendeu alegando a liberdade de expressão. Enquanto alguns espectadores continuavam o acusando de fazer declarações homofóbicas, uma senhora gritou: “Este é um país cristão, deixe-o falar”.
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